PM atirou contra um menino de dez anos suspeito de furtar um carro importado, que teria disparado contra os policiais, na Zona de Sul de São Paulo
Rafaela Lara - FSP
Elisabete Sato, diretora do DHPP de São Paulo(Beatrice Caparbo/SSP/VEJA)
A titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Elisabete Sato, afirmou nesta sexta-feira que o policial que atirou e matou o menino de dez anos não viu que se tratava de uma criança. O menor, suspeito de invadir um condomínio de luxo e furtar um carro, estava dentro do veículo na hora em que foi alvejado na cabeça. O policial atirou no vidro que tinha película escura. O caso aconteceu na noite desta quinta-feira na Zona Sul de São Paulo.
"O carro era (sic) 'insulfilmado'. Então, os policiais não tinham
como saber se havia uma ou duas pessoas no interior do veículo. O vidro
estava fechado", disse a delegada. Ela afirmou que o policial teria
disparado porque o menino fez, antes, disparos de dentro do carro contra
os policiais.
O menino de dez anos estava acompanhado de outro garoto de 11 anos no roubo. Na companhia da mãe, o menor que saiu ileso prestou depoimento hoje. Ele relatou que o seu amigo o chamou para fazer o roubo, que os dois foram até o condomínio e acessaram a garagem do local após pularem o muro. Ali, encontraram um carro com o vidro aberto e a chave pronta para dar a partida. A proprietária do veículo acionou a PM, que passou a perseguir os garotos.
No curto trajeto, os meninos bateram o carro num ônibus e num caminhão. O menor teria atirado três vezes contra os policiais, que revidaram - o disparo que acertou seu rosto foi fatal.
Segundo o DHPP, a dupla já tem passagens pela polícia, por roubo a um hotel e outra por tentativa de furto de carro. A última ocorrência foi registrada no dia 28 de maio deste ano.
Além disso, o menino morto tinha três registros por fugir de abrigos. "Temos que entender que há uma questão social muito grave aqui", afirmou a delegada.
Segundo a Polícia Civil, a arma apreendida com o garoto, um revolver calibre 38, havia sido roubada de um caminhão de carga, em Jundiaí, no interior de São Paulo. A delegada também afirmou que o menino tem uma "família desustruturada". A mãe já foi presa e o pai está encarcerado pelos crimes de tráfico de drogas, falsidade ideológica e furto.
O menino de dez anos estava acompanhado de outro garoto de 11 anos no roubo. Na companhia da mãe, o menor que saiu ileso prestou depoimento hoje. Ele relatou que o seu amigo o chamou para fazer o roubo, que os dois foram até o condomínio e acessaram a garagem do local após pularem o muro. Ali, encontraram um carro com o vidro aberto e a chave pronta para dar a partida. A proprietária do veículo acionou a PM, que passou a perseguir os garotos.
No curto trajeto, os meninos bateram o carro num ônibus e num caminhão. O menor teria atirado três vezes contra os policiais, que revidaram - o disparo que acertou seu rosto foi fatal.
Segundo o DHPP, a dupla já tem passagens pela polícia, por roubo a um hotel e outra por tentativa de furto de carro. A última ocorrência foi registrada no dia 28 de maio deste ano.
Além disso, o menino morto tinha três registros por fugir de abrigos. "Temos que entender que há uma questão social muito grave aqui", afirmou a delegada.
Segundo a Polícia Civil, a arma apreendida com o garoto, um revolver calibre 38, havia sido roubada de um caminhão de carga, em Jundiaí, no interior de São Paulo. A delegada também afirmou que o menino tem uma "família desustruturada". A mãe já foi presa e o pai está encarcerado pelos crimes de tráfico de drogas, falsidade ideológica e furto.
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