FSP
O Hotel Glória, no Rio de Janeiro, do empresário Eike Batista, foi vendido para o fundo suíço Acron, segundo o site do jornal "Valor Econômico",
A compra foi fechada neste sábado (1º), segundo apurou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do "Valor". As negociações com o fundo tiveram início no segundo semestre do ano passado, segundo o jornal. Na época, o valor da transação foi anunciado em R$ 225 milhões.
Procurado pela Folha, o grupo EBX, de Eike, disse que não comentaria o negócio. Nenhum representante do Acron foi localizado pela Folha para comentar o assunto. As empresas também não deram declarações ao "Valor".
A compra do hotel foi o primeiro negócio do Acron no país, segundo o "Valor". Especializado no setor imobiliário e com controle familiar, o fundo já fez investimentos em mais de 40 propriedades, incluindo hotéis e imóveis comerciais.
REFORMA
Adquirido em 2008 por Eike Batista por cerca de R$ 80 milhões, o Hotel Glória começou a passar por reforma que originalmente deveria ficar pronta antes da Copa do Mundo, mas foi adiada e só deve sair em 2015. A obra contou com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O hotel é um dos mais tradicionais da cidade e hospedou presidentes e celebridades estrangeiras. Eike mandou demolir a parte interna do edifício, preservando apenas a fachada original, e pediu recursos públicos para erguer uma nova e moderna construção.
O BNDES aprovou financiamento de R$ 190 milhões, quase dois terços do total, para que a obra ficasse pronta até a Copa de 2014. Deste valor, chegaram a ser liberados R$ 50 milhões, de acordo com o Portal da Transparência do governo federal.
Os trabalhos foram interrompidos, e o endereço que abrigava o antigo
hotel cinco estrelas é hoje um canteiro de obras paradas, à espera de um
novo investidor. Agora, o Glória corre risco de não ser reinaugurado
nem para os Jogos Olímpicos de 2016 –a previsão era abri-lo até o fim de
2011, dois anos e meio antes da Copa.
Até o site do hotel foi tirado do ar, por falta de pagamento –informação confirmada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. O preço cobrado para manter um domínio na rede brasileira é de apenas R$ 30 anuais.
No portal que regula a internet, o endereço hotelgloriario.com.br consta como congelado desde outubro. A página suspensa abrigava informações sobre o projeto de Eike e croquis da reforma que ele prometia fazer no edifício, ao custo total de R$ 300 milhões.
Apesar da falta de pagamento, o site continua registrado em nome do grupo EBX, holding que controla as empresas do ex-bilionário.
A compra do hotel foi o primeiro negócio do Acron no país, segundo o "Valor". Especializado no setor imobiliário e com controle familiar, o fundo já fez investimentos em mais de 40 propriedades, incluindo hotéis e imóveis comerciais.
Ana Carolina Fernandes-31.jan.2013/Folhapress | ||
Obras de reforma do Hotel Glória, no Rio |
Adquirido em 2008 por Eike Batista por cerca de R$ 80 milhões, o Hotel Glória começou a passar por reforma que originalmente deveria ficar pronta antes da Copa do Mundo, mas foi adiada e só deve sair em 2015. A obra contou com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O hotel é um dos mais tradicionais da cidade e hospedou presidentes e celebridades estrangeiras. Eike mandou demolir a parte interna do edifício, preservando apenas a fachada original, e pediu recursos públicos para erguer uma nova e moderna construção.
O BNDES aprovou financiamento de R$ 190 milhões, quase dois terços do total, para que a obra ficasse pronta até a Copa de 2014. Deste valor, chegaram a ser liberados R$ 50 milhões, de acordo com o Portal da Transparência do governo federal.
Até o site do hotel foi tirado do ar, por falta de pagamento –informação confirmada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. O preço cobrado para manter um domínio na rede brasileira é de apenas R$ 30 anuais.
No portal que regula a internet, o endereço hotelgloriario.com.br consta como congelado desde outubro. A página suspensa abrigava informações sobre o projeto de Eike e croquis da reforma que ele prometia fazer no edifício, ao custo total de R$ 300 milhões.
Apesar da falta de pagamento, o site continua registrado em nome do grupo EBX, holding que controla as empresas do ex-bilionário.
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