Derrotado na tentativa de se reeleger governador do RS, o petista ao jornal 'Zero Hora' que 'tem certeza' de que não será convidado para ser ministério
VEJA
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro
(Cau Guebo/Futura Press/VEJA)
Ao jornal, Tarso avaliou que sua "cota de participação eleitoral está encerrada". O governador que tentava a reeleição recebeu meros 38% dos votos, ante 61% de Sartori. “Nunca persegui mandato, mas sempre enfrentei mandatos e eleições que foram necessários para dar curso a minha militância. Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao parlamento, nem no Executivo”.
O petista avaliou também a vitória acirrada de Dilma sobre o tucano Aécio Neves – a presidente conquistou o segundo mandato com apenas três pontos porcentuais de vantagem sobre o candidato do PSDB. Tarso afirmou que o PT precisa passar por uma reformulação para manter-se no poder e garantir condições de governabilidade. “Os fins só puderam ser obtidos por meios democráticos e absolutamente legítimos, que foram as eleições, nas condições que o sistema permite. O PT tem que se autorreformar profundamente. E para se autorreformar, tem de ajudar a reformar o país. E o bloqueio principal é, sem dúvida, esse sistema político perverso em que estão imersos todos os partidos”, afirmou ao jornal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário