Chefe da aliança militar afirmou que comportamento russo abala a confiança
VEJA
Aeronave russa é fotografada à frente de um caça da Força
Aérea Britânica ao sobrevoar o espaço aéreo perto dos Estados Bálticos
(Reuters/VEJA)
Durante visita a Atenas, Stoltenberg reafirmou que a aliança "permanece vigilante" devido ao número de voos militares russos no leste do continente europeu, que foi triplicado neste ano. Ele também pediu à Rússia que retire suas tropas da Ucrânia e alertou para os planos de rebeldes separatistas para realizar eleições locais no leste do país. A Rússia, no entanto, nega manter soldados no país vizinho.
A Otan relatou nesta quarta “incursões incomuns" em voos militares russos sobre os mares Negro, Báltico e do Norte e sobre o Oceano Atlântico durante os últimos dias. O porta-voz da aliança militar, Jay Janzen, afirmou que quatro bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95, além de outras aeronaves russas, realizaram manobras de grande escala no espaço aéreo internacional.
Nenhum incidente foi relatado, mas Janzen disse que as trajetórias das manobras eram incomuns. As tensões entre a aliança e a Rússia aumentaram desde que o país anexou a península da Crimeia, em março. De acordo com funcionários da Otan, pilotos da aliança realizaram mais de 100 interceptações de aeronaves russas neste ano, cerca de três vezes mais do que em 2013.
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