Os valores correspondem ao período entre novembro de 2009 e dezembro de 2013, informa o jornal 'O Globo'
VEJA
Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao
Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações
legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina
(BG PRESS/VEJA)
Segundo o levantamento, a GDF Investimentos recebeu o maior valor: 96,3 milhões de reais. Em seguida, vem a MO Consultoria, com depósitos que somam 70,4 milhões de reais e, por último, a Empreiteira Rigidez, com 39,5 milhões de reais. Somente essa última firma repassou 21,5 milhões de reais ao grupo Labogen, composto por empresas que Youssef usava para enviar recursos ao exterior.
O executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal, que assinou acordo de delação premiada após ter sido citado pelo doleiro, afirmou aos investigadores ter depositado 16,6 milhões de reais para três empresas – Auguri, Piemonte e Treviso. O dinheiro teria sido doado a campanhas políticas. Sete políticos foram beneficiados com a doação em 2010, cinco deles eram do PT. De acordo com o que Youssef disse à Justiça Federal, a Toyo Setal também fez depósitos no exterior. Nas eleições deste ano, o comitê do PR foi agraciado com 2 milhões de reais da Toyo Setal e três candidatos à Câmara pelo PT - Henrique Fontana Júnior (RS), Benedita da Silva (RJ) e Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (RJ) - receberam 150.000 reais, informa a reportagem.
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