Após queda de mais de 11%, valor de mercado da estatal fechou em 236 bilhões de reais nesta segunda-feira; no governo Dilma, queda é de mais de 40%
VEJA
Petrobras: perda de valor de mercado no governo Dilma ultrapassar 140 bilhões de reais
(Roberto Stuckert Filho/VEJA)
A Petrobras perdeu 65% de seu valor de mercado entre maio de 2008, quando o preço da ação da empresa atingiu seu auge, e os dias de hoje.
A estatal tem vivenciado um ano de altos e baixos na Bolsa. Investidores passaram a apostar nos papéis da empresa em março, quando as primeiras pesquisas de intenção de voto mostravam a presidente Dilma Rousseff com um baixo nível de aprovação e um alto nível de rejeição entre os eleitores. Se contabilizadas as perdas apenas até março deste ano, somam 73%. Isso significa que o brasileiro que investiu 1.000 reais em papéis da empresa em 2008, tinha em março apenas 270 reais.
Com a aproximação das eleições, tanto as ações da empresa quanto a de todas as estatais se valorizaram, com investidores apostando numa mudança de governo. Alvo de corrupção e ingerência, a Petrobras atingiu no governo Dilma o título de empresa de petróleo mais endividada do mundo, com uma dívida de 300 bilhões de reais — maior, inclusive, que seu valor de mercado.
Contudo, com a melhora de Dilma nas pesquisas, as ações da estatal voltaram a cair. Mergulharam 20% no acumulado de setembro, com a ação ordinária da empresa cotada a 17,75 reais nesta segunda-feira. No mesmo intervalo, a retração do preço das ações da Ambev foi de 1%.
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