Ex-titular do Desenvolvimento, Mauro Borges é presidente da Cemig. Investigação apura relações do governador de Minas, Fernando Pimentel, com grupo de empresários suspeitos de lavar dinheiro
VEJA
Mauro Borges, aliado de Fernando Pimentel (Fabio Rodrigues Pozzebom - ABr/VEJA)
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira mais uma fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de campanha e suposto recebimento de propina pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de lavagem de dinheiro de um grupo de empresários que possui laços com o petista.
Os agentes fazem buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, entre elas o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o também ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges. Ele é amigo de Pimentel e seu apadrinhado político.
A PF cumpre cerca de quarenta mandados de busca e apreensão em
cidades como Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. A ação foi autorizada
pelo Superior Tribunal de Justiça. Na capital paulista, os agentes
realizam buscas na sede da Marfrig, um dos maiores grupos alimentícios
do país, e na Odebrecht. No Rio, policiais federais entraram na sede da
CBF em buscas de documentos sobre Mario Rosa, que trabalhou na campanha
de Pimentel e na organização da Copa do Mundo.
A Acrônimo, desencadeada inicialmente em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas. A investigação começou por causa da apreensão de um avião particular com 113.000 reais em dinheiro vivo durante as eleições de 2014. Bené estava na aeronave, assim como um ex-assessor do Ministério das Cidades que trabalhou na campanha de Pimentel.
Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.
A Acrônimo, desencadeada inicialmente em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas. A investigação começou por causa da apreensão de um avião particular com 113.000 reais em dinheiro vivo durante as eleições de 2014. Bené estava na aeronave, assim como um ex-assessor do Ministério das Cidades que trabalhou na campanha de Pimentel.
Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.
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