Rodrigo Duterte tomou posse como presidente na quinta-feira e ressaltou seu plano de acabar com a vida de "mais de 100.000 criminosos"
VEJA
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, discursa para residentes durante visita a Delpan, em um bairro pobre filipino de Tondo - 30/06/2016(Ezra Acayan/Reuters)
O controverso presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, tomou posse nesta quinta-feira e aproveitou o momento para refirmar sua intenção de assassinar traficantes de drogas e outros criminosos. O novo líder fez um discurso comedido durante a cerimônia oficial, porém, à noite, em visita a uma favela na cidade de Manila, preferiu seguir a linha dos discursos de campanha que o elegeram e pediu que a população faça "justiça" com as próprias mãos.
"Esses filhos da p* estão destruindo nossas crianças. Eu estou
avisando vocês, não entrem nisso, porque eu vou matá-los", esbravejou
para a audiência de 500 pessoas. "Se você conhece algum drogado, vá em
frente e mate-o por conta própria, já que pedir para que os pais dele o
façam seria muito doloroso", disse Duterte. Reiterando sua promessa de
campanha favorita de "esquecer dos direitos humanos", o presidente
afirmou que era um bom momento para abrir serviços funerários. "Eu
asseguro vocês que não irão falir. Se seu negócio está devagar, eu vou
dizer para a polícia 'matem mais rápido para ajudar as pessoas a ganhar
dinheiro'", declarou.
O advogado e ex-procurador de 71 anos ganhou fama como o prefeito autoritário da cidade de Davao, que comandou em quatro mandatos diferentes desde 1988, intercalando a liderança com a sua filha Sara Duterte. No passado, já havia expressado sua intenção de reintroduzir a pena de morte nas Filipinas e prometeu "matar 100.000 criminosos" durante seu período como líder nacional. No tempo em que Davao estava sob comando de Duterte, a polícia da cidade foi acusada por grupos de direitos humanos de ter assassinado mais de mil pessoas ilegalmente.
O advogado e ex-procurador de 71 anos ganhou fama como o prefeito autoritário da cidade de Davao, que comandou em quatro mandatos diferentes desde 1988, intercalando a liderança com a sua filha Sara Duterte. No passado, já havia expressado sua intenção de reintroduzir a pena de morte nas Filipinas e prometeu "matar 100.000 criminosos" durante seu período como líder nacional. No tempo em que Davao estava sob comando de Duterte, a polícia da cidade foi acusada por grupos de direitos humanos de ter assassinado mais de mil pessoas ilegalmente.
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