Odebrecht pagou por vinte anos pedágio às Farc
Empreiteira
destinou um valor mensal de até 100 000 dólares aos narcoguerrilheiros
colombianos para tocar obras em áreas dominadas por eles
Renato Onofre - VEJA
No ano passado, a empresa de Marcelo
Odebrecht admitiu “práticas impróprias”: estava sendo modesta (AP
Photo/Scott Daltone; Germano Luders; Henrique Manreza/Brasil
Econômico/VEJA)
Desde
que jogou a toalha e desistiu de negar as acusações da Lava-Jato, a
Odebrecht, maior empreiteira do Brasil, confessou crimes de arrepiar. Na
toada de ilegalidades, acabou aceitando até embrenhar-se, literalmente,
na selva do crime. A empreiteira deu dinheiro às Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc) durante os últimos vinte anos em
troca de “permissão” para atuar nos territórios dominados por elas. Os pagamentos, que começaram a ser efetuados nos anos 1990 e variavam de 50.000 a 100.000 dólares por mês, foram informados à Procuradoria-Geral da República. Não é uma ilegalidade semelhante ao pagamento feito a políticos, mas também não se trata de uma atividade limpa.
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