Aqui há os que se dizem capitalistas (muitos são) mas insistem em usar termos como “capitalismo de estado”, “capitalismo de laços” ou “capitalismo de compadres” para fazerem referência às práticas que caracterizam exatamente as políticas usadas no fascismo, ou no socialismo, numa rendição covarde auto infligida na luta ideológica travada através da linguagem. “Capitalismo de estado” é um anteconceito onde o termo “estado” destrói o significado verdadeiro de capitalismo, denegrindo-o.
Como diz Harry Binswanger em um artigo para a Forbes, palavras são instrumentos na guerra do pensamento travada entre os capitalistas e os anticapitalistas.
Precisamos reformar o uso dos termos atribuindo-lhes os verdadeiros conceitos que possuem.
A esquerda é autoritária, é antiliberal, por ser contra a propriedade privada, contra o direito à propriedade, as melhores instituições para a defesa do meio ambiente, ela é antiambientalista e não a favor, como se autoproclama.
Por ser contra o livre mercado, o direito à liberdade e o empreendedorismo, a esquerda é desumana e não se importa se os menos capacitados terão diminuídas ou exterminadas suas oportunidades para criar e produzir os valores que irão lhe sustentar.
Os anticapitalistas são promotores do mal porque não se constrangem em usar a força para impor suas agendas, sempre rotuladas com palavras que em nada tem a ver com o conteúdo do que defendem. Como podem se chamar de pacifistas aqueles que usam da violência contra seu próprio povo?
Para desmascarar isso, é fundamental o uso adequado dos conceitos; para usarmos adequadamente os conceitos, é preciso estar preparado para a guerra ideológica que tem na palavra o seu principal instrumento.
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