Danilo Verpa - 7.out.2015/Folhapress | ||
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, com o ex-presidente Lula |
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou nesta sexta
(30), em depoimento à Justiça, que visitou o terreno comprado pela
Odebrecht na busca de uma nova sede para a entidade, mas disse que nunca
soube que a empresa pagaria pelo imóvel.
"Nunca fui informado que haveria esse recurso. Tanto é que trabalhei o tempo todo para alugar o imóvel", declarou ao juiz Sergio Moro.
Okamotto depôs como testemunha na ação que acusa o ex-presidente Lula de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira Odebrecht na compra de um terreno na zona sul de São Paulo, que seria destinado ao Instituto Lula.
Os valores teriam origem em contratos da Petrobras e foram solicitados, segundo o Ministério Público, pelo ex-ministro Antonio Palocci, que também é réu na ação.
Okamotto disse não se lembrar de quem o indicou o imóvel.
"As pessoas sabiam que a gente estava procurando um escritório, e ofereciam imóveis", disse. "Não sei se fui eu que pedi [para visitar o terreno], ou se alguém me alertou; realmente, não sei quem foi."
O presidente do Instituto Lula afirmou que visitou o local em companhia do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, em 2011. Mas Lula afirmou, segundo ele, que "o terreno era inadequado e mal localizado", e que o descartou imediatamente.
Okamotto disse ter visitado, entre 2011 e 2014, cerca de 20 imóveis para o instituto.
Para a defesa de Lula, o depoimento demonstra que o ex-presidente "jamais recebeu a propriedade do imóvel" e que a acusação contra o petista é "despropositada".
O advogado Cristiano Zanin Martins argumenta que qualquer patrimônio do instituto, de acordo com o estatuto, não seria de Lula, mas da associação, e, em caso de liquidação, será destinado a outras entidades com fins institucionais.
"Nunca fui informado que haveria esse recurso. Tanto é que trabalhei o tempo todo para alugar o imóvel", declarou ao juiz Sergio Moro.
Okamotto depôs como testemunha na ação que acusa o ex-presidente Lula de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira Odebrecht na compra de um terreno na zona sul de São Paulo, que seria destinado ao Instituto Lula.
Os valores teriam origem em contratos da Petrobras e foram solicitados, segundo o Ministério Público, pelo ex-ministro Antonio Palocci, que também é réu na ação.
Okamotto disse não se lembrar de quem o indicou o imóvel.
"As pessoas sabiam que a gente estava procurando um escritório, e ofereciam imóveis", disse. "Não sei se fui eu que pedi [para visitar o terreno], ou se alguém me alertou; realmente, não sei quem foi."
O presidente do Instituto Lula afirmou que visitou o local em companhia do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, em 2011. Mas Lula afirmou, segundo ele, que "o terreno era inadequado e mal localizado", e que o descartou imediatamente.
Okamotto disse ter visitado, entre 2011 e 2014, cerca de 20 imóveis para o instituto.
Para a defesa de Lula, o depoimento demonstra que o ex-presidente "jamais recebeu a propriedade do imóvel" e que a acusação contra o petista é "despropositada".
O advogado Cristiano Zanin Martins argumenta que qualquer patrimônio do instituto, de acordo com o estatuto, não seria de Lula, mas da associação, e, em caso de liquidação, será destinado a outras entidades com fins institucionais.
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