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Até
recentemente, a manutenção do nível de emprego era apontada como o
ponto forte do governo Dilma, e o contraste entre o desempenho do
mercado de trabalho e o restante da economia era tão forte que chegaram a
propor a existência de um paradoxo do emprego. Tal paradoxo decorreria
da aparente contradição entre o baixo crescimento e o alto nível de
emprego. A sabedoria convencional diz que, se existe demanda, a economia
cresce e gera empregos; do contrário, a economia para de crescer e
aparece o desemprego. Como explicar uma economia que não cresce e na
qual, mesmo assim, o desemprego não aparece?
A pergunta tem várias respostas. As mais imediatas aparecem quando se observa que nos últimos tempos a taxa de desemprego continuou baixa mais por causa da saída de pessoas do mercado de trabalho do que pela criação de novas vagas. Tal saída é devida a fatores demográficos e a mudanças de hábitos que não são necessariamente um problema para a economia. Mas demografia e mudanças de hábitos não explicam, sozinhas, a atual queda no emprego.
A pergunta tem várias respostas. As mais imediatas aparecem quando se observa que nos últimos tempos a taxa de desemprego continuou baixa mais por causa da saída de pessoas do mercado de trabalho do que pela criação de novas vagas. Tal saída é devida a fatores demográficos e a mudanças de hábitos que não são necessariamente um problema para a economia. Mas demografia e mudanças de hábitos não explicam, sozinhas, a atual queda no emprego.
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