Com o atraso do pagamento da dívida, Grécia se torna o primeiro país desenvolvido a dar um calote no Fundo Monetário Internacional
VEJA
O atraso no pagamento já era esperado, uma vez que o Eurogrupo havia
rejeitado um pedido de última hora feito pela Grécia para liberar um
pacote de socorro. Com isso, a crise na Grécia, que já era profunda,
acentua-se ainda mais. Isso porque, no mesmo horário, expirou o pacote
de auxílio financeiro do FMI e do Banco Central Europeu.
Ao longo da última semana, reuniões foram feitas entre o Eurogrupo e o governo grego para solucionar o impasse sobre a dívida do país, mas todas as tratativas fracassaram.
Sem chegar a um acordo, o governo comandado pelo partido de esquerda Syriza convocou um prebliscito para o próximo domingo. Nele, a população deve opinar se aceita ou não as propostas feitas pelos credores para liberarem o pacote de socorro. Entre as medidas, está o corte de salários e de benefícios sociais.
Desde segunda-feira, os bancos estão fechados e transações de cartões de crédito e débito para contas fora da Grécia estão proibidas. As imposições anunciadas no último domingo visam impedir uma corrida da população aos bancos para sacar dinheiro. Sem recursos disponíveis, o sistema financeiro do país entra em colapso.
Na segunda-feira, milhares de gregos saíram às ruas para declarar apoio ao "não" no referendo. Nesta terça, outros milhares de cidadãos se manifestaram a favor do "sim" às propostas dos credores internacionais.
Os líderes europeus já deixaram claro que o que está em jogo não é apenas o calote, mas a permanência do país na Zona do Euro. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que se sentiu "traído" por Tsipras e quem disser "não" na consulta popular estará votando contra a Europa.
Em pronunciamento transmitido em rede nacional nesta segunda-feira, o primeiro-ministro fez um apelo à população para que vote contra as propostas dos credores e ressaltou que ela não significa uma saída automática da Grécia da unidade monetária da Europa.
"Eu não acho que o plano deles seja expulsar a Grécia da Zona do Euro, mas acabar com as esperanças de que pode haver políticas diferentes na Europa", disse Tsipras no pronunciamento.
Ao longo da última semana, reuniões foram feitas entre o Eurogrupo e o governo grego para solucionar o impasse sobre a dívida do país, mas todas as tratativas fracassaram.
Sem chegar a um acordo, o governo comandado pelo partido de esquerda Syriza convocou um prebliscito para o próximo domingo. Nele, a população deve opinar se aceita ou não as propostas feitas pelos credores para liberarem o pacote de socorro. Entre as medidas, está o corte de salários e de benefícios sociais.
Desde segunda-feira, os bancos estão fechados e transações de cartões de crédito e débito para contas fora da Grécia estão proibidas. As imposições anunciadas no último domingo visam impedir uma corrida da população aos bancos para sacar dinheiro. Sem recursos disponíveis, o sistema financeiro do país entra em colapso.
Na segunda-feira, milhares de gregos saíram às ruas para declarar apoio ao "não" no referendo. Nesta terça, outros milhares de cidadãos se manifestaram a favor do "sim" às propostas dos credores internacionais.
Os líderes europeus já deixaram claro que o que está em jogo não é apenas o calote, mas a permanência do país na Zona do Euro. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que se sentiu "traído" por Tsipras e quem disser "não" na consulta popular estará votando contra a Europa.
Em pronunciamento transmitido em rede nacional nesta segunda-feira, o primeiro-ministro fez um apelo à população para que vote contra as propostas dos credores e ressaltou que ela não significa uma saída automática da Grécia da unidade monetária da Europa.
"Eu não acho que o plano deles seja expulsar a Grécia da Zona do Euro, mas acabar com as esperanças de que pode haver políticas diferentes na Europa", disse Tsipras no pronunciamento.
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