Daniel Buarque
Novo ministro da Fazenda é visto com desconfiança e frieza no resto do mundo
“O falcão deu lugar a uma pomba.'' A mudança no Ministério da Fazenda foi recebida com desconfiança pelo resto do mundo, que vê a tendência a um perfil menos austero e mais relaxado, um perigo para a economia nacional.
Entre as análises sobre a nomeação de Nelson Barbosa
para o lugar de Joaquim Levy no controle das finanças do país, o tom
geral foi de precupação e de ecos da frieza com que o mercado recebeu o
novo ministro. Enquanto Barbosa falava com investidores e jornalistas
estrangeiros a fim de tentar acalmar os ânimos do resto do mundo, a
bolsa brasileira caía e os jornais internacionais preparavam reportagens
e análises externando a preocupação com o possível descontrole das
contas do governo, agora nas mãos de um economista com mais forte
ligação com uma política econômica de esquerda, mais distante da
austeridade.
O grande diferencial de Nelson Barbosa, segundo a rede de economia Bloomberg, é que ele tem afinidade ideológica com o governo. Com a nomeação dele, o Brasil deixa de lado a falsa austeridade para assumir uma postura econômica diferente da defendida por Levy.
“Apesar de não ser populista, Barbosa tem uma visão acadêmica alinhada à esquerda suave, e agradou à esquerda do Partido dos Trabalhadores ao ter o papel de pomba do orçamento, em contraposição ao falcão Levy'', diz.
“Pouco tempo atrás, o Brasil era a melhor aposta da região. O país tinha uma economia que crescia, melhorava a situação dos pobres a atraía capital estrangeiro. Quando a sorte mudou, em vez de buscar reformas, o governo brasileiro respondeu com um jogo político de esconder o prêmio: Levy foi enviado ao exterior como o superministro que poderia salvar a economia brasileira, enquanto rivais palacianos no Brasil forçavam para salvar o Brasil de Levy.''
O “New York Times'' disse que Barbosa está “enfrentando uma pressão extraordinária para estabelecer sua credibilidade''. Por isso, ele passou os dois primeiros dias no novo cargo tentando convencer investidores estrangeiros “que pretende manter a disciplina fiscal praticada por seu antecessor'', diz.
O site mexicano de economia “El Financiero'' disse que Barbosa foi recebido com frieza, pois os mercados duvidam da sua capacidade de cumprir as promessas de frear o déficit fiscal do país.
“A reação negativa se deve a temores de que Barbosa será menos dedicado de que seu antecessor na condução do Brasil de volta ao superávit primário'', diz, ecoando o jornal de economia “Financial Times''.
O jornal francês “Le Monde'' disse que o Brasil vai entrar sob a equação perigosa do novo ministro. O jornal francês destacou que Barbosa é um ex-colaborador do ex-ministro Guido Mantega e que tem tendências keynesianas, o que é visto como um relaxamento orçamentário.
Já o “Le Point'' diz que os mercados deram as costas a Barbosa enquanto ele tentava assegurar os investidores de que o Brasil faria esforços fiscais com ele na Fazenda. “Os mercados não apreciam Barbosa por ele ser menos rigoroso de que seu antecessor em termos de política de orçamento e por ser mais próximo do governo de esquerda de Dilma Rousseff'', diz.
Segundo o jornal francês “Le Figaro'', a nomeação de Barbosa para a Fazenda é um novo episódio na crise do Brasil e é um presságio de mudança na política econômica.
O grande diferencial de Nelson Barbosa, segundo a rede de economia Bloomberg, é que ele tem afinidade ideológica com o governo. Com a nomeação dele, o Brasil deixa de lado a falsa austeridade para assumir uma postura econômica diferente da defendida por Levy.
“Apesar de não ser populista, Barbosa tem uma visão acadêmica alinhada à esquerda suave, e agradou à esquerda do Partido dos Trabalhadores ao ter o papel de pomba do orçamento, em contraposição ao falcão Levy'', diz.
“Pouco tempo atrás, o Brasil era a melhor aposta da região. O país tinha uma economia que crescia, melhorava a situação dos pobres a atraía capital estrangeiro. Quando a sorte mudou, em vez de buscar reformas, o governo brasileiro respondeu com um jogo político de esconder o prêmio: Levy foi enviado ao exterior como o superministro que poderia salvar a economia brasileira, enquanto rivais palacianos no Brasil forçavam para salvar o Brasil de Levy.''
O “New York Times'' disse que Barbosa está “enfrentando uma pressão extraordinária para estabelecer sua credibilidade''. Por isso, ele passou os dois primeiros dias no novo cargo tentando convencer investidores estrangeiros “que pretende manter a disciplina fiscal praticada por seu antecessor'', diz.
O site mexicano de economia “El Financiero'' disse que Barbosa foi recebido com frieza, pois os mercados duvidam da sua capacidade de cumprir as promessas de frear o déficit fiscal do país.
“A reação negativa se deve a temores de que Barbosa será menos dedicado de que seu antecessor na condução do Brasil de volta ao superávit primário'', diz, ecoando o jornal de economia “Financial Times''.
O jornal francês “Le Monde'' disse que o Brasil vai entrar sob a equação perigosa do novo ministro. O jornal francês destacou que Barbosa é um ex-colaborador do ex-ministro Guido Mantega e que tem tendências keynesianas, o que é visto como um relaxamento orçamentário.
Já o “Le Point'' diz que os mercados deram as costas a Barbosa enquanto ele tentava assegurar os investidores de que o Brasil faria esforços fiscais com ele na Fazenda. “Os mercados não apreciam Barbosa por ele ser menos rigoroso de que seu antecessor em termos de política de orçamento e por ser mais próximo do governo de esquerda de Dilma Rousseff'', diz.
Segundo o jornal francês “Le Figaro'', a nomeação de Barbosa para a Fazenda é um novo episódio na crise do Brasil e é um presságio de mudança na política econômica.
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