Fernando Collor, Dilma Rousseff e, agora, Temer...
O presidente do Senado Federal,
Renan Calheiros (PMDB-AL), durante encontro com governadores, juntamente
com o presidente da República em exercício, Michel Temer, no Palácio do
Planalto, em Brasília (DF) - 20/06/2016 (Evaristo Sá/AFP/AFP)
A diferença de Renan para os demais é que ele costuma escolher com precisão a melhor brecha para abandonar o barco. Fez isso com Fernando Collor, governo do qual foi líder e que, depois, ajudou a explodir.
Caminhou com Dilma Rousseff até os 45 do segundo tempo. Nesse caso, não precisava de tanto cálculo, pois Renan sabia que o poder estaria à sua espera a qualquer tempo. Era seu correligionários que assumiria o Palácio do Planalto.
Mas, ainda assim, o roteiro se repetiu. Poucos antes do impeachment, Renan largou a petista e voltou a fazer afagos em Michel Temer, com quem jamais manteve uma relação de confiança.
E agora, como age Renan? Como sempre.
Ao ver a derrocada iminente de Temer, ele sacou a metralhadora e, a cada dia, intensifica mais as rajadas.
Ontem, Renan chegou a bater boca com seu principal aliado nos últimos anos, Romero Jucá, que optou por se manter jogando com o governo.
Só não se sabe ainda o nome do próximo eleito para ser traído por Renan.
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