Cinco pessoas conseguiram escapar do local, que está cercado por centenas de policiais. Reféns foram forçados a segurar bandeira com dizeres islâmicos
VEJA
Policiais perto de café onde pessoas são mantidas reféns no centro financeiro de Sydney, na Austrália
(Rob Griffith/AP)
Um homem armado faz várias pessoas reféns em um movimentado café em Sydney, na Austrália, desde a manhã desta segunda-feira (noite no Brasil). Imagens divulgadas por emissoras australianas mostram os reféns com as mãos para o alto em frente às janelas do Lindt Chocolat Cafe, uma cafeteria e loja de chocolates que fica em Martin Place, no centro financeiro da cidade. Não se sabe ao certo quantas pessoas são mantidas no local, mas a imprensa australiana indica, com base no relato de testemunhas, que há pelo menos treze reféns. A polícia australiana diz que são no máximo trinta pessoas no local.
Seis horas depois do início do cerco, três reféns – um funcionário da Lindt e dois clientes – saíram correndo da cafeteria por uma porta lateral, que estava sendo vigiada por policiais fortemente armados. As autoridades ainda não informaram se eles foram liberados pelo suspeito ou se conseguiram escapar. Os três serão examinados por médicos e depois prestarão depoimento à polícia. Uma hora depois, outras duas mulheres também deixaram a cafeteria correndo, aumentando para cinco o número de refêns que agora estão a salvo. As autoridades australianas confirmaram que negociam com o sequestrador, mas não deram mais detalhes da operação.
Imagens captadas pelo canal de televisão australiano Channel 7 – localizado em frente ao café – mostram reféns segurando uma bandeira preta com inscrições em árabe. Apesar da semelhança com a bandeira do Estado Islâmico, que também é preta, a flâmula exibida no café não está diretamente associada ao grupo. O jornal britânico The Guardian informa que a frase na bandeira diz que 'Alá é o único deus e Maomé é o seu profeta', uma expressão de fé comum ao mundo islâmico, mas que também foi cooptada por grupos jihadistas. Centenas de policiais cercam a cafeteria, e a Martin Place, praça muito visitada por turistas, foi isolada.
Um homem armado faz várias pessoas reféns em um movimentado café em Sydney, na Austrália, desde a manhã desta segunda-feira (noite no Brasil). Imagens divulgadas por emissoras australianas mostram os reféns com as mãos para o alto em frente às janelas do Lindt Chocolat Cafe, uma cafeteria e loja de chocolates que fica em Martin Place, no centro financeiro da cidade. Não se sabe ao certo quantas pessoas são mantidas no local, mas a imprensa australiana indica, com base no relato de testemunhas, que há pelo menos treze reféns. A polícia australiana diz que são no máximo trinta pessoas no local.
Seis horas depois do início do cerco, três reféns – um funcionário da Lindt e dois clientes – saíram correndo da cafeteria por uma porta lateral, que estava sendo vigiada por policiais fortemente armados. As autoridades ainda não informaram se eles foram liberados pelo suspeito ou se conseguiram escapar. Os três serão examinados por médicos e depois prestarão depoimento à polícia. Uma hora depois, outras duas mulheres também deixaram a cafeteria correndo, aumentando para cinco o número de refêns que agora estão a salvo. As autoridades australianas confirmaram que negociam com o sequestrador, mas não deram mais detalhes da operação.
Imagens captadas pelo canal de televisão australiano Channel 7 – localizado em frente ao café – mostram reféns segurando uma bandeira preta com inscrições em árabe. Apesar da semelhança com a bandeira do Estado Islâmico, que também é preta, a flâmula exibida no café não está diretamente associada ao grupo. O jornal britânico The Guardian informa que a frase na bandeira diz que 'Alá é o único deus e Maomé é o seu profeta', uma expressão de fé comum ao mundo islâmico, mas que também foi cooptada por grupos jihadistas. Centenas de policiais cercam a cafeteria, e a Martin Place, praça muito visitada por turistas, foi isolada.
/Reprodução
Primeiro-ministro – Em pronunciamento, o
primeiro-ministro Tony Abbott disse que ainda não é possível saber qual a
motivação do suspeito, mas afirmou que há "indicações" de que o ataque
pode ter motivação política. "Nós ainda não sabemos qual a motivação do
perpetrador. Não sabemos se isso teve motivação política. Há algumas
indicações de que possa ter sido". O premiê falou no Parlamento, em
Canberra, e ressaltou que "a Austrália é uma sociedade pacífica, aberta e
generosa. Nada deve mudar isso".
Reféns seguram bandeira com inscrição em árabe
A polícia foi acionada por testemunhas por volta das 9h45 desta segunda-feira, pelo horário local, e bloqueou a área com centenas de agentes. Segundo o jornal The Guardian, o cerco começou quando uma mulher chamou a polícia depois de ver um homem carregando uma mochila esportiva com uma arma dentro nos arredores do café. Quando policiais se aproximaram, o suspeito entrou dentro do Lindt Chocolat Cafe. Linhas de ônibus que passam pela região estão sendo desviadas. A polícia de New South Wales orientou as pessoas a evitarem a região.
Precaução – O Opera House, edifício símbolo de Sydney, foi evacuado como medida de precaução, segundo a imprensa australiana. O prédio fica a cerca de 1,5 quilômetro de distância de Martin Place. O consulado americano em Sydney também foi esvaziado. Uma informação inicial de que o espaço aéreo de Sydney havia sido fechado foi negada. As autoridades esclareceram que, devido a presença de helicópteros da polícia sobrevoando a região, o tráfego aéreo está sendo redirecionado conforme a necessidade.
Ameaça terrorista – Parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos que realiza bombardeios contra o Estado Islâmico, a Austrália tem aumentado suas medidas de segurança contra a ameaça do terrorismo islâmico e tenta evitar que jovens do país sejam cooptados por grupos extremistas. Em setembro, quinze pessoas suspeitas de planejar ataques terroristas no país foram presas. No mês seguinte, governo aprovou o endurecimento das leis contra os australianos envolvidos em ações terroristas.
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