Eduardo Simões - Reuters
Almeida Rocha/Folhapress
A Polícia Federal pediu o indiciamento do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos em um inquérito concluído no início deste ano, disse à Reuters uma fonte ligada à PF nesta segunda-feira. Segundo a Globo News, o cartola foi investigado por uma suposta operação de lavagem de dinheiro ao lado de dois comparsas e pela negociação de um apartamento que foi considerada suspeita.
Com a conclusão do inquérito, ele foi enviado pela PF ao Ministério
Público Federal, a quem cabe analisar a investigação da PF e decidir se
pede à Justiça a abertura de um processo contra o ex-presidente da CBF.
Procurado, o Ministério Público Federal não tinha informações sobre o
caso imediatamente.
De acordo com a emissora, Ricardo Teixeira foi indiciado por duas operações distintas. Na primeira, ele teria simulado compra e venda de ações da empresa Alpes Corretora de Valores Imboliários ao lado de dois comparsas. As autoridades, no entanto, descobriram que não houve nenhuma movimentação real, e concluíram que a operação teria sido usada para lavar R$ 45 milhões.
Além disso, o ex-dirigente também é investigado pela compra de um apartamento na Barra da Tijuca, em 2009, pelo qual pagou oficialmente R$ 720 mil. Teixeira adquiriu o imóvel de Cláudio Abrahão, irmão de Wagner Abrahão, dono do grupo Águia e parceiro do cartola desde os tempos da CBF.
O problema é que o imóvel havia sido comprado pelo próprio Cláudio, sete anos antes, pelo mesmo valor. Na avaliação da Polícia Federal, Abrahão teria um prejuízo na operação, já que gastou pelo menos R$ 40 mil em impostos no período em que foi proprietário. Além disso, teria vendido o apartamento por um montante muito inferior ao seu valor de mercado, que seria de R$ 4 milhões. A avaliação, então, é de que a operação poderia ter envolvido valores maiores que teriam sido sonegados. Todos os detalhes do processo foram divulgados pela Globo News, que teve acesso ao relatório da PF.
O pedido de indiciamento contra Teixeira, que também chegou a atuar como presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, é divulgado em meio a um escândalo envolvendo altos dirigentes da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial e que já teve Teixeira como integrante de seu comitê executivo.
A investigação, feita por autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, levou à prisão do também ex-presidente da CBF José Maria Marin, em Zurique, na semana passada.
De acordo com a emissora, Ricardo Teixeira foi indiciado por duas operações distintas. Na primeira, ele teria simulado compra e venda de ações da empresa Alpes Corretora de Valores Imboliários ao lado de dois comparsas. As autoridades, no entanto, descobriram que não houve nenhuma movimentação real, e concluíram que a operação teria sido usada para lavar R$ 45 milhões.
Além disso, o ex-dirigente também é investigado pela compra de um apartamento na Barra da Tijuca, em 2009, pelo qual pagou oficialmente R$ 720 mil. Teixeira adquiriu o imóvel de Cláudio Abrahão, irmão de Wagner Abrahão, dono do grupo Águia e parceiro do cartola desde os tempos da CBF.
O problema é que o imóvel havia sido comprado pelo próprio Cláudio, sete anos antes, pelo mesmo valor. Na avaliação da Polícia Federal, Abrahão teria um prejuízo na operação, já que gastou pelo menos R$ 40 mil em impostos no período em que foi proprietário. Além disso, teria vendido o apartamento por um montante muito inferior ao seu valor de mercado, que seria de R$ 4 milhões. A avaliação, então, é de que a operação poderia ter envolvido valores maiores que teriam sido sonegados. Todos os detalhes do processo foram divulgados pela Globo News, que teve acesso ao relatório da PF.
O pedido de indiciamento contra Teixeira, que também chegou a atuar como presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, é divulgado em meio a um escândalo envolvendo altos dirigentes da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial e que já teve Teixeira como integrante de seu comitê executivo.
A investigação, feita por autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, levou à prisão do também ex-presidente da CBF José Maria Marin, em Zurique, na semana passada.
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