Ministério de Agricultura sul-coreano disse que fornecedores brasileiros terão de enviar certificado de saúde emitido pelo governo brasileiro
VEJA
O ministério disse que fornecedores brasileiros de carne de frango terão que enviar um certificado de saúde emitido pelo governo brasileiro.
Em nota, a BRF informa “que não recebeu nenhuma notificação oficial das autoridades brasileiras ou estrangeiras a respeito da suspensão de suas fábricas por países com os quais mantém relações comerciais, incluindo Coreia do Sul e União Europeia”.
Na sexta-feira, especialistas já manifestavam preocupações sobre o impacto do escândalo nas exportações brasileiras.
Mais de 80% das 107.400 toneladas de frango importadas pela Coreia do Sul no ano passado vieram do Brasil, sendo quase metade fornecida pela BRF.
A Polícia Federal lançou na sexta-feira uma operação para desarticular uma organização criminosa envolvendo fiscais agropecuários e empresas do setor. A investigação apontou fraudes na fiscalização sanitária, com o pagamento de propina para liberação de mercadorias adulteradas e estragadas.
O gerente de Relações Institucionais da BRF, Roney Nogueira dos Santos, se entregou à polícia no sábado. Em comunicado, a empresa diz que algumas das alegações são falsas ou baseadas em mal entendido.
“A BRF nunca comercializou carne podre e nem nunca foi acusada disso”, disse a empresa, acrescentando que as menções de produtos estragados ou contaminados pela polícia estavam especificamente ligadas a frigoríficos menores sem relação com a BRF.
A Coreia do Sul baniu as importações de frango dos Estados Unidos após um caso de gripe aviária ter sido detectado em uma granja no Tennessee.
Procurado por VEJA, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) diz não ter recebido nenhuma notificação formal da Coreia do Sul.
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