quinta-feira, 27 de abril de 2017

Antes de deixar TSE, Henrique Neves reprovou contas do PSDB e mandou sigla devolver R$ 3,9 mi
Painel - FSP
Saída triunfante No dia 11 de abril, seu último como ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Henrique Neves reprovou as contas do diretório nacional PSDB do ano de 2011 e determinou que o partido devolva aos cofres públicos R$ 3,9 milhões, atualizados, e pagos com recursos próprios. Na decisão, ainda ordenou que a sigla transfira outros R$ 268,8 mil para o fundo partidário, caixa ao qual suspendeu o acesso dos tucanos por um mês. A legenda entrou com recurso e tenta reverter a sentença.
Hora delas Henrique Neves também sentenciou o PSDB a destinar R$ 2,1 milhões, em valores corrigidos, ao incentivo à participação feminina na política.
Calma lá A assessoria do PSDB afirmou que entrou com recurso na corte “porque a decisão deixa de cumprir uma etapa importante da análise das contas, conforme determina a própria resolução do TSE”. Em 2011, o presidente da legenda era Sérgio Guerra, que morreu em 2014.
Já foi Mesmo os que antes diziam que Antonio Palocci não teria coragem de centrar fogo em Lula em sua delação pela relação próxima que os dois tinham antes da Lava Jato agora admitem que o ex-presidente não será poupado na colaboração.
Linha de chegada Há a teoria de que Palocci e Léo Pinheiro travam uma corrida para ver quem consegue fechar o acordo de delação primeiro, e que informações sobre Lula se tornaram cartas altas nesse jogo.
Tática de guerrilha Os movimentos sociais de esquerda contrários à reforma da Previdência decidiram mapear as zonas eleitorais dos principais defensores da medida no Congresso para distribuir panfletos personalizados contra deputados e senadores em suas bases.

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