EFE
A autópsia confirmou que as jovens foram estupradas e depois morreram enforcadas por cinco homens e diante da passividade da polícia que, segundo sua família, durante horas evitou investigar o paradeiro das meninas, cujo desaparecimento foi denunciado na noite anterior.
A polícia não agiu até que os vizinhos se impedissem a retirada dos cadáveres para a autópsia e bloqueassem várias estradas como protesto pela inércia policial.
Mais tarde, a polícia suspendeu dois agentes, deteve um dos supostos estupradores e identificou outros dois, mas dois ainda não foram identificados, disse o oficial Man Singh Chauhan ao jornal local "The Times of India".
A Comissão Nacional para as Mulheres da Índia anunciou o envio de um comitê de investigação ao local do crime para obter informação e estudar se foram adotadas medidas, declarou sua diretora, Mamata Sharma, ao mesmo jornal.
O estupro e o assassinato de uma jovem em um ônibus em Nova Délhi em dezembro de 2012 gerou protestos e um debate sem precedentes sobre a violência contra a mulher na Índia, o que obrigou o governo a endurecer as leis contra agressores sexuais.
A nova lei estabeleceu a pena de morte no caso de a vítima morrer ou de os estupradores reincidirem.
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