Pen drives foram usados em aparelho de Alberto Nisman após sua morte; corpo foi achado antes de depoimento
Segundo 'La Nación', três pendrives foram inseridos; resultado da perícia é esperado para os próximos dias
MARIANA CARNEIRO - FSP
MARIANA CARNEIRO - FSP
Uma revelação neste domingo (31) sobre o caso Alberto Nisman, o promotor
argentino que foi encontrado morto em circunstâncias suspeitas pouco
antes de um depoimento contra o governo Cristina Kirchner no Congresso,
pode marcar uma reviravolta nas investigações.
Segundo reportagem do jornal "La Nación", a perícia constatou que alguém
inseriu três pen drives no computador do promotor horas antes de seu
corpo ser encontrado, na noite de 18 de janeiro.
A máquina de Nisman teria sido invadida às 20h07 daquele domingo --horário em que ele, segundo duas perícias, já estaria morto.
O corpo do promotor foi achado por sua mãe por volta das 22h30 de domingo, no banheiro de casa, com um tiro na cabeça. Segundo os laudos, a morte ocorreu entre a noite anterior e aquela tarde.
Os primeiros passos da investigação apontaram suicídio, mas desde então surgem informações que levantam suspeita de assassinato.
O acesso na noite do dia 18 foi registrado pelo computador do promotor. Segundo fontes citadas pelo jornal, há suspeita de que documentos tenham sido apagados.
Nisman, 51, trabalhava em uma acusação contra a presidente, seu chanceler, Héctor Timerman, e aliados políticos por supostamente tentarem encobrir os responsáveis pelo atentado contra a entidade judaica Amia, em 1994.
Segundo o promotor, Cristina teria liderado uma negociação para tentar acobertar altos funcionários do Irã. O governo argentino nega.
O "La Nación" alega que a informação sobre o acesso ao computador faz parte da perícia oficial nos equipamentos do promotor, que deve ser concluída em alguns dias.
A descoberta pode alterar o rumo que a investigação tomou, com um retorno à hipótese inicial de suicídio. O arquivamento pela Justiça das acusações de Nisman contra Cristina contribuiu para o caso perder força no noticiário.
O laudo oficial não corroborou a hipótese de assassinato defendida por peritos contratados pela ex-mulher do promotor, Sandra Arroyo Salgado. Segundo a junta de médicos forenses responsável, não foram achados vestígios de outra pessoa no banheiro onde o corpo estava e não havia indícios de que este tenha sido removido.
Os peritos oficiais disseram ter dúvidas de que as manchas encontradas na pia do banheiro fossem de sangue.
Há, porém, questões não explicadas sobre o caso, como a posição da arma achada com o corpo: sob o ombro esquerdo do promotor, embora a bala tenha entrado pelo lado direito de sua cabeça.
A máquina de Nisman teria sido invadida às 20h07 daquele domingo --horário em que ele, segundo duas perícias, já estaria morto.
O corpo do promotor foi achado por sua mãe por volta das 22h30 de domingo, no banheiro de casa, com um tiro na cabeça. Segundo os laudos, a morte ocorreu entre a noite anterior e aquela tarde.
Os primeiros passos da investigação apontaram suicídio, mas desde então surgem informações que levantam suspeita de assassinato.
O acesso na noite do dia 18 foi registrado pelo computador do promotor. Segundo fontes citadas pelo jornal, há suspeita de que documentos tenham sido apagados.
Nisman, 51, trabalhava em uma acusação contra a presidente, seu chanceler, Héctor Timerman, e aliados políticos por supostamente tentarem encobrir os responsáveis pelo atentado contra a entidade judaica Amia, em 1994.
Segundo o promotor, Cristina teria liderado uma negociação para tentar acobertar altos funcionários do Irã. O governo argentino nega.
O "La Nación" alega que a informação sobre o acesso ao computador faz parte da perícia oficial nos equipamentos do promotor, que deve ser concluída em alguns dias.
A descoberta pode alterar o rumo que a investigação tomou, com um retorno à hipótese inicial de suicídio. O arquivamento pela Justiça das acusações de Nisman contra Cristina contribuiu para o caso perder força no noticiário.
O laudo oficial não corroborou a hipótese de assassinato defendida por peritos contratados pela ex-mulher do promotor, Sandra Arroyo Salgado. Segundo a junta de médicos forenses responsável, não foram achados vestígios de outra pessoa no banheiro onde o corpo estava e não havia indícios de que este tenha sido removido.
Os peritos oficiais disseram ter dúvidas de que as manchas encontradas na pia do banheiro fossem de sangue.
Há, porém, questões não explicadas sobre o caso, como a posição da arma achada com o corpo: sob o ombro esquerdo do promotor, embora a bala tenha entrado pelo lado direito de sua cabeça.
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