FSP
Nesta terça-feira (31), Maranhão encaminhou
à Comissão de Constituição e Justiça uma consulta que poderá resultar
em mudanças importantes nas regras relativas à tramitação de processos
por quebra de decoro. A depender das respostas, será mais fácil para o
plenário salvar a pele de quem tenha sido renegado pelo Conselho de
Ética.
Trata-se, obviamente, de mais uma descarada manobra com o propósito de impedir a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal. As inúmeras chicanas do peemedebista já transformaram o seu processo no mais longo da história da Casa.
Com a intervenção de Maranhão, pode terminar neutralizado o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que na mesma terça finalizou o documento com a sugestão de que Cunha seja cassado por ter mentido à CPI da Petrobras, ainda em 2015. Na ocasião, o peemedebista negou possuir contas bancárias no exterior.
Enquanto os deputados não tomam em relação a Cunha a atitude que deles espera a população, o pitoresco Maranhão continua à frente da Câmara. Sem exibir a força política daquele a quem substitui, no entanto, o pepista não assumiu propriamente o comando das deliberações legislativas.
Ao contrário, terminou enxotado da Mesa Diretora, tendo sido obrigado a delegar a presidência da Casa, nas votações, ao segundo-vice, Giacobo (PR-PR).
Maranhão sofre, por assim dizer, espécie de bullying parlamentar, mas esse fato não anula os 428 votos que seus colegas lhe deram no ano passado para o cargo de primeiro-vice-presidente, na mesma eleição em que Cunha recebeu 267 votos para dirigir a Câmara.
Desde que o STF afastou Cunha, muitos deputados procuram um meio regimental de tirar Maranhão da linha de frente.
Existe um caminho, mas a maioria, não se sabe bem por que motivo, prefere não trilhá-lo: basta cassar o peemedebista, com o que seriam realizadas novas eleições para a presidência da Casa legislativa. De uma só vez destituiriam não dois coelhos, mas duas raposas.
Pois então que derrubem os dois com uma única cajadada. Não proceder dessa forma equivalerá a admitir que Eduardo Cunha e Waldir Maranhão são mesmo os seus legítimos representantes.
Trata-se, obviamente, de mais uma descarada manobra com o propósito de impedir a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal. As inúmeras chicanas do peemedebista já transformaram o seu processo no mais longo da história da Casa.
Com a intervenção de Maranhão, pode terminar neutralizado o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que na mesma terça finalizou o documento com a sugestão de que Cunha seja cassado por ter mentido à CPI da Petrobras, ainda em 2015. Na ocasião, o peemedebista negou possuir contas bancárias no exterior.
Enquanto os deputados não tomam em relação a Cunha a atitude que deles espera a população, o pitoresco Maranhão continua à frente da Câmara. Sem exibir a força política daquele a quem substitui, no entanto, o pepista não assumiu propriamente o comando das deliberações legislativas.
Ao contrário, terminou enxotado da Mesa Diretora, tendo sido obrigado a delegar a presidência da Casa, nas votações, ao segundo-vice, Giacobo (PR-PR).
Maranhão sofre, por assim dizer, espécie de bullying parlamentar, mas esse fato não anula os 428 votos que seus colegas lhe deram no ano passado para o cargo de primeiro-vice-presidente, na mesma eleição em que Cunha recebeu 267 votos para dirigir a Câmara.
Desde que o STF afastou Cunha, muitos deputados procuram um meio regimental de tirar Maranhão da linha de frente.
Existe um caminho, mas a maioria, não se sabe bem por que motivo, prefere não trilhá-lo: basta cassar o peemedebista, com o que seriam realizadas novas eleições para a presidência da Casa legislativa. De uma só vez destituiriam não dois coelhos, mas duas raposas.
Pois então que derrubem os dois com uma única cajadada. Não proceder dessa forma equivalerá a admitir que Eduardo Cunha e Waldir Maranhão são mesmo os seus legítimos representantes.
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