Ex-presidente da construtora disse que deu patrocínio de R$ 1 milhão a revista a pedido do então ministro. Fachin entendeu que caso não tem relação com investigações conduzidas no Paraná.
Comento depois. Não é o que parece. Mas a decisão obrigaria Edson Fachin a se explicar, fosse ele um homem coerente. Voltarei ao tema.
Em O Globo:
O ministro Edson Fachin, do Supremo
Tribunal Federal (STF), decidiu tirar do juiz Sergio Moro uma apuração
envolvendo o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega baseada na delação da
Odebrecht.
Em depoimento, o ex-presidente da
construtora Marcelo Odebrecht contou que patrocinou com R$ 1 milhão a
revista “Brasileiros” a pedido de Mantega e para atender a interesse do
PT.
Segundo a Procuradoria Geral da
República, a transação trouxe prejuízo à Petrobras, que contratava a
Odebrecht mediante pagamentos de propina.
Mesmo assim, Fachin aceitou pedido da
defesa de Guido Mantega sob o argumento de que o caso não tem relação
com as investigações conduzidas por Moro no Paraná e remeteu o caso para
a Justiça Federal em São Paulo, onde teria ocorrido o caso.
Na tramitação do pedido, a defesa de
Guido Mantega chegou a pedir que o caso tramitasse no próprio STF, onde
já é investigado em outro inquérito baseado na delação da Odebrecht.
Trata-se de apuração por sua suposta
participação em supostas irregularidades na aquisição, pelo Fundo de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), do
empreendimento “Parque da Cidade” executado pelo Grupo Odebrecht. A PGR e
Fachin, porém, entenderam que os casos não têm ligação entre si.
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