sexta-feira, 21 de julho de 2017

Livros sobre o marxismo 


Direto do perfil de Flavio Morgenstern seguem alguns trechos de minhas postagens.
No Brasil é assim : Comunista só lê comunistas, liberal só lê liberais, e assim por diante. Cada um tem medo de contaminar a sua alminha com pensamentos pecaminosos.
Para um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter estudado as seguintes coisas:
(1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong.
(2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch,
Gramsci, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Lefebvre, Althusser.

(3) “Main Currents of Marxism”, de Leszek Kolakowski.
(4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento
revolucionário em geral, como “Fire in the Minds of Men”, de James H. Billington, “The Pursuit of the Millenium”, de Norman Cohn, “The New Science of Politics”, de Eric Voegelin.

(5) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros.
(6) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as “medidas ativas” (desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.
(7) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.
(8) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand.
É um programa de leitura que pode ser cumprido em quatro ou cinco anos por um bom estudante. Não conheço, na direita ou na esquerda brasileiras, ninguém, absolutamente ninguém que o tenha cumprido.
A campanha dos histéricos contra os meus alunos não deixa de ter sua razão de ser. Eles pressentem que, quando vocês começarem a publicar livros, teses acadêmicas e artigos em jornais, o tempo deles terá acabado de uma vez para sempre.
Quem é Marilena Chauí, quem é Vladimir Safatle, quem é Breno Altman, quem é qualquer um desses vigaristas comparado aos melhores alunos dos meus cursos? Um nada, absolutamente um nada. Por enquanto, continuem estudando e se preparando em silêncio.
No momento devido, vamos restaurar a alta cultura neste país e não haverá mais lugar para a putaria subsidiada.

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