O jornal oficial da ditadura cubana, o Granma, publicava no dia seguinte que a “Reeleição
de Rousseff avaliza a sucessão de mudanças no Brasil”, para a qual os
Castros contribuíram enormemente com seus mais de 13 mil espiões
disfarçados de médicos.
Quando o então candidato Aécio Neves conseguiu votos para chegar ao segundo turno, comentei no meu programa Observatório Latino na Rádio Vox, que
essa havia sido a praxis do Foro de São Paulo em toda a América Latina
para enganar os eleitores, fazendo-os crer com isso que respeitavam o
“jogo democrático”. “Permitindo” que um candidato opositor fosse
disputar o cargo à Presidência, o processo seguiria mostrando o opositor
à frente nas pesquisas eleitorais para em seguida dar empate técnico e,
finalmente, mostrar seu candidato superando o opositor com alguns
pontos de vantagem. Dessa forma, dava-se passagem para a fraude que
seria cometida no dia do pleito. E assim foi. Rigorosamente igual.
Esse
processo fraudulento ocorreu sempre na Venezuela, nas disputas entre
Hugo Chávez e Henrique Capriles e depois, deste com o usurpador Nicolás
Maduro. De igual modo ocorreu na Colômbia, na disputa entre Juan Manuel
Santos e Oscar Iván Zuluaga, e em El Salvador, onde o candidato do Foro
de São Paulo, Salvador Sánchez Cerén elegeu-se.
Durante
todo o dia 26 de outubro e seguintes, as denúncias de fraude nas urnas
de votação e seções eleitorais abundaram pelas redes sociais. Através
de fotos e vídeos, as pessoas lesadas referiam desde duplicidade de
título de eleitor e de digitais, a atas e fitas de mesas de votação
encontrados em lixeira, além de urnas que votaram sozinhas ou que na ata
chamada zerésima (que é a primeira, provando que nem um único voto foi
ainda depositado), a lista já trazer 400 votos impressos para a
candidata governista.
Entretanto,
a fraude mais descarada dessas eleições foi cometida pelo próprio STE
que cercou a apuração de um hermetismo inadmissível, nunca visto em
nenhum país democrático, nem mesmo aqui no Brasil em eleições
anteriores. O presidente do STE, Antonio Dias Toffoli, outrora advogado
do PT e posto no cargo estrategicamente pela presidente, declarou que o
resultado só seria anunciado às 20:00 h., alegando a diferença de
horários entre as regiões Norte e Nordeste com o restante do Brasil que
adotou o horário de verão.
Nunca
viu-se em lugar algum, exceto na Venezuela, apurações de votos em sala
fechada com apenas 23 eleitos, sem que os eleitores tivessem
conhecimento dos números parciais do escrutínio. Ninguém, exceto esses
escolhidos, conheceu o que de fato se passou naquela apuração. Algumas
perguntas se impõem: quem eram essas pessoas, únicas a ter acesso à
apuração, e quem as escolheu? Por que foi proibido divulgar os
resultados parciais e o que se temia previamente? Por que escolher 23
funcionários do STE para participar do escrutínio e não outras pessoas?
Delegados de partidos sempre tiveram o direito garantido por lei de
acompanhar a apuração mas, desta vez, sob o comando do petista Dias
Toffoli não foi permitido.
Em vídeo publicado pelo G1,
o repórter informa que às 17:15 h., quando começou a apuração, Aécio
Neves aparecia com 62,71% dos votos contra 37,29% de Dilma. A vantagem
se mantinha até às 19:32 h., onde Aécio Neves aparecia com 50,05% e
Dilma com 49,95%. Meia hora mais tarde é oficialmente anunciado que dona
Dilma venceu as eleições com quase 52% dos votos válidos. Milagre como
esse só se viu na Venezuela, de Chávez e Maduro, com a diferença de que
lá a oposição pôde pedir uma auditoria nos resultados - embora tenha
sido aceita pelo usurpador Maduro e depois negada -, uma vez que, além
do voto eletrônico há o registro em papel, o que não ocorre aqui, cujas
urnas são inauditáveis e as atas destruídas após o anúncio do resultado.
E tudo isto nos dá SIM o direito de duvidar da lisura e transparência das apurações.
Para
completar o que previ antes das eleições, tal como ocorreu com Capriles
na Venezuela, Aécio aceitou de imediato a “derrota” sem questionar nem
pedir auditoria, apesar de o PSDB ter recebido denúncias de fraude
durante todo o dia. E para culminar a traição, ainda disse que isso
fazia parte do “jogo democrático”, telefonou para a presidente
felicitando-a pela “vitória” e em vez de se colocar como opositor, que
foi o que levou mais de 50 milhões de brasileiros a crer na “mudança”
proposta em sua campanha, chamou a presidente a uma “união de esforços” e
em seguida partiu para o exterior de férias.
O
PT deu dois golpes de uma só vez: não se satisfez apenas em fraudar as
eleições mas jogou a maior parte nas regiões Norte-Nordeste, causando
ira em alguns eleitores do Sul-Sudeste que agora advogam pelo
separatismo dessas regiões, não percebendo que era exatamente isso que o
governo desejava: criar a xenofobia interna e o ódio entre irmãos.
Também como forma de humilhar Aécio Neves e jogar seus eleitores contra
os mineiros, a candidata governista teve uma expressiva “vitória”
naquele estado.
Para
quem assistiu o crescimento de uma oposição que já julgávamos morta e
sepultada, onde de norte a sul do país por onde a presidente passava
levava vaias monumentais e xingamentos com palavras de baixo calão
dirigidas a ela, seu mentor Lula e o PT, essa “vitória” é um cálice
amargo de tragar porque não convence ninguém e eles SABEM que não foi limpa nem legítima.
O jornal oficial da ditadura cubana, o Granma, publicava no dia seguinte que a “Reeleição de Rousseff avaliza a sucessão de mudanças no Brasil”,
para a qual os Castros contribuíram enormemente com seus mais de 13 mil
espiões disfarçados de médicos e temiam perder o maná que jorra do
BNDES às custas do nossodinheiro
e trabalho. E o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, diz em seu
enfadonho pronunciamento oficial repleto de autoridades, militares da
Guarda Presidencial em formação e adidos militares de vários países, que “a vitória do Brasil reforçou nossas forças revolucionárias na América Latina”, como pode-se ver ao final deste artigo.
Muitos
brasileiros que apostaram e acreditaram na possibilidade de tirar o PT
do poder se decepcionaram com os resultados porque não conhecem a
história desse partido que veio para ficar,
e passaram a se agredir buscando entre nós um (ou os) culpados.
Entretanto, o que é preciso ficar claro é que o nosso grande inimigo é, e
sempre foi, o Foro de São Paulo e os ditadores Castro que já mandam no
Brasil. Por isso o PT não podia perder as eleições, porque ele é o
coração do Foro de São Paulo. Se perdesse, seria o começo do fim desta
organização criminosa e para evitar isso, eles usam a “combinação de
todas as formas de luta”. Sobretudo as mais execráveis.
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