Reinaldo Azevedo - VEJA
Se José Luiz Datena vai mesmo se candidatar à Prefeitura de São Paulo, ele vai ter de responder, fatalmente, à questão que segue, não é?
Em 2012, em entrevista ao jornalista Maurício Stycer, indagado sobre por que não entrava na política, ele afirmou, com aquele seu jeito despachado que , sem dúvida, funciona muito bem na TV, o que segue:
“Eu não vou falar hoje aqui um palavrão, que ontem eu falei sem querer no ‘Brasil Urgente’, mas eu sou uma porcaria como administrador. Eu não tenho consciência do que é administrar. Eu posso comentar bem alguma coisa, ou comentar mal, eu me expresso, eu dou a minha opinião. Agora, eu seria um péssimo político. Eu não teria capacidade nenhuma para ser um bom político. Eu sou um apresentador que tem níveis altíssimos de audiência. Mas isso não me dá o direito nem a competência de ser um bom administrador. Eu seria um péssimo político. E, de péssimo político [o país] tá cheio. Além de péssimo político, tá cheio de político ladrão. A CPI do Cachoeira tá provado isso. O mensalão tá provado isso. Então mais um imbecil lá não ia acrescentar nada. Eu seria um idiota qualquer. E seria injusto porque o cara estaria confundindo popularidade com credibilidade e com capacidade.”
Assista ao vídeo. Volto em seguida.
Escrevi
hoje de manhã a respeito. Não conhecia ainda esse vídeo. Como se nota,
eu e Datena concordamos sobre a candidatura de… Datena!.
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