Queda de aeronave provocou morte de 12 militares ucranianos nesta quinta
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O presidente eleito Petro Poroshenko
(Reuters)
“Esses atos criminosos dos inimigos do povo ucraniano não ficarão sem punição”, disse Poroshenko, segundo declarações publicadas pela agência de notícias Unian. “Temos que fazer todos os esforços para garantirmos que mais nenhum ucraniano morra nas mãos de bandidos e terroristas”, completou.
Poroshenko foi eleito para chefia do Excecutivo ucraniano nas eleições realizadas no domingo. Ele deve assumir oficialmente o cargo no dia 7 de junho.
O helicóptero foi abatido na manhã desta quinta na cidade de Sloviansk, no leste do país, em uma área que está sob controle de rebeldes pró-Rússia. Inicialmente o governo provisório divulgou que quatorze militares haviam morrido. Posteriormente, as Forças Armadas divulgaram uma relação de doze vítimas.
Este já é o quarto helicóptero do Exército ucraniano que as milícias pró-Rússia conseguem abater desde o início da operação militar na região, no começo de maio. O número de vítimas fez com que esta quinta-feira fosse considerado um dos piores dias para o Exército ucraniano desde o início das operações contra os insurgentes do leste. No dia 22 de maio, dezessete militares perderam a vida: dezesseis na cidade de Volnovaja, na região de Donetsk, e mais um em outro ataque dos insurgentes na região vizinha de Lugansk.
Após os combates que deixaram quarenta mortos (principalmente separatistas) na segunda-feira no aeroporto internacional de Donetsk, a tensão segue em nível máximo. De acordo com a rede americana CNN, dos 40 separatistas mortos nesta segunda em combates no aeroporto de Donetsk, capital da região homônima, pelo menos 33 são cidadãos russos. A informação confirma suspeitas do governo ucraniano, que afirmava haver mercenários russos infiltrados entre os rebeldes separatistas do leste e sudeste do país.
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