No ano passado, marqueteiro e ministros de Dilma Rousseff fizeram pressão para que lista com os nomes de correntistas do banco na Suíça fosse repassada ao governo. Queriam saber se dela constavam adversários
Adriano Ceolin - VEJA O marqueteiro João Santana e Dilma Rousseff durante a campanha de 2014: fazendo o diabo(Ivan Pacheco/VEJA.com)
Para identificar sonegadores e outros criminosos, era preciso cruzar as informações da lista com as declarações de renda dos correntistas, um trabalho extremamente difícil, já que dados fiscais são protegidos por segredo.
A lista em poder dos jornalistas, pelos nomes que ela podia trazer e pelo potencial de causar estragos em biografia de adversários, virou alvo de cobiça. Primeiro, houve uma enorme pressão para que os repórteres brasileiros que integram a associação de jornalistas investigativos - e, por essa razão, tiveram acesso privilegiado à lista vazada pelo ex-funcionário do HSBC - divulgassem os dados sem nenhuma apuração. A ofensiva ocorreu no campo da internet. Como não deu certo, figuras importantes do governo passaram a agir diretamente.
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A lista em poder dos jornalistas, pelos nomes que ela podia trazer e pelo potencial de causar estragos em biografia de adversários, virou alvo de cobiça. Primeiro, houve uma enorme pressão para que os repórteres brasileiros que integram a associação de jornalistas investigativos - e, por essa razão, tiveram acesso privilegiado à lista vazada pelo ex-funcionário do HSBC - divulgassem os dados sem nenhuma apuração. A ofensiva ocorreu no campo da internet. Como não deu certo, figuras importantes do governo passaram a agir diretamente.
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