Reinaldo Azevedo - VEJA
Ao menos uma família de escravos cubanos conseguiu se libertar do jugo da ditadura exercida pelo regime dos irmãos Castro, mesmo no Brasil. Sim, caros leitores! Contrariando a Constituição e as noções mais comezinhas dos direitos humanos, os médicos oriundos de Cuba que atuam no programa “Mais Médicos” ficam submetidos às leis da ditadura daquele país, não às garantias da democracia ainda vigente no Brasil.
O caso é o seguinte. A médica Dianelys San Román Parrado atuava na cidade de Jandira, no interior de São Paulo. Seu marido e seu filho haviam conseguido viajar para o Brasil. O governo cubano os pressionava a voltar para a ilha, sob pena de retirar Dianelys do programa — e, para escândalo dos escândalos, o governo brasileiro não interfere nessa relação. Gravações que vieram a público demonstram que manter os médicos sob o jugo da ditadura é uma ação deliberada. Cuba não aceita que os doutores tragam seus familiares porque teme justamente a deserção.
Segundo informa a Folha, Dianelys confirmou a fuga neste domingo (29) em mensagem enviada a seu supervisor, o médico Gustavo Gusso, professor da USP. Disse não ter aguentado a pressão para o regresso do marido e do filho. Contou que havia chegado a Miami em segurança e que estava com amigos.
Em dezembro, informa o jornal, havia 14.462 médicos de outros países atuando no Brasil, 11.429 dos quais eram cubanos. Ao todo, 40 desertaram. Segundo os profissionais, quando o programa foi lançado, eles foram informados de que poderiam trazer seus familiares. Já os emissários da ditadura cubana dizem que há autorização para visita, mas não para moradia.
As tais gravações revelaram ainda que o programa “Mais Médicos”, desde o princípio, foi concebido como uma forma de repassar dinheiro para Cuba. O governo brasileiro paga R$ 10 mil por profissional à ditadura Cubana. Como os médicos são, na verdade, contratados pela tal Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), essa entidade repassa a cada um algo em torno de R$ 2,5 mil. Vale dizer: cada escravo cubano rende aos irmãos Castro, os senhores da senzala, R$ 7,5 mil. É asqueroso.
A boa notícia do dia é que mais uma família conseguiu se livrar dos tiranos cubanos e dos seus feitores do petismo.
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