Delação de empreiteiro foi aceita pela Justiça
MARIO CESAR CARVALHO - FSP
O presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, deixou a prisão nesta segunda (30) após ter seu acordo de delação premiada homologado pela Justiça Federal do Paraná. Ele irá cumprir prisão domiciliar e terá de usar tornozeleira eletrônica.
"É o fim de um tormento", disse o advogado Pierpaolo Botini, que defende o presidente da empreiteira, após deixar o executivo em casa. O presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, deixou a prisão nesta segunda (30) após ter seu acordo de delação premiada homologado pela Justiça Federal do Paraná. Ele irá cumprir prisão domiciliar e terá de usar tornozeleira eletrônica.
Avancini estava preso desde 14 de novembro, quando a Operação Lava Jato mandou para a prisão executivos de grandes empreiteiras.
Ele ainda deve prestar novos depoimentos aos promotores para aprofundar questões reveladas no acordo.
Entre elas, ele admitiu o pagamento de suborno em obras da Petrobras, na construção da hidrelétrica de Belo Monte e na usina nuclear de Angra 3 e que as empreiteiras fizeram cartel --combinavam entre si quem ganharia licitações da estatal.
O presidente da Camargo Corrêa e um dos vices, Eduardo Leite, decidiram fazer o acordo de delação no final de fevereiro. Leite deixou a prisão na semana passada.
Ambos prometeram revelar o que sabem sobre a corrupção na Petrobras e em outras estatais em troca de uma pena menor. Os executivos também aceitaram pagar R$ 7,5 milhões de multa --R$ 5 milhões para Leite e R$ 2,5 milhões no caso de Avancini.
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