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Na semana passada, um distrito do Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, chamou eleitores às urnas para preencher a cadeira da Câmara deixada pelo deputado Tom Price ao assumir o cargo de secretário da Saúde.
Desde 1992 a Geórgia vota em candidatos republicanos, mas as margens têm
diminuído. Na corrida presidencial do ano passado, por exemplo, Donald
Trump venceu no distrito de Tom Price por apenas 1,5 ponto percentual.
Os democratas se viram diante de uma oportunidade para derrotar os republicanos e dar um sinal de que podem fazer uma campanha vitoriosa em 2018, quando parte do Congresso será renovada. O partido concorreu com Jon Ossoff, candidato jovem e moderado, ao qual não faltou financiamento.
Muitos na imprensa e nos meios políticos trataram a eleição especial como uma espécie de miniplebiscito sobre a atual administração. Se isso era verdade, Trump saiu vitorioso. A maioria preferiu a republicana Karen Handel, que venceu por 52% a 48%.
Uma boa síntese da frustração democrata veio de Tim Ryan, deputado por Ohio e rival da veterana Nancy Pelosi, 76, líder do partido na Câmara. Ele declarou que sua sigla se tornou "tóxica" para grande parte do país: "Nossa marca é pior do que a de Trump".
Ryan, como muitos de seus correligionários, acredita que os democratas não estão indo ao encontro dos interesses de parte significativa do eleitorado americano, em especial as classes assalariadas do Meio-Oeste e do sul do país, preocupadas com a oferta de emprego e com as dificuldades cotidianas para manter suas famílias.
Uma pesquisa do "Wall Street Journal" e da rede NBC, divulgada na quinta (22), mostrou que um percentual maior de americanos prefere o Partido Republicano ao Democrata para gerir a economia —que 6 em cada 10 acreditam estar melhorando no atual governo.
Embora a eleição da Geórgia não baste por si só para redefinir estratégias nacionais, o fracasso centrista pode favorecer a corrente de Bernie Sanders no Partido Democrata.
Derrotado por Hillary Clinton nas primárias, ele é uma espécie de Trump com sinal invertido, que defende bandeiras populistas de esquerda. Recentemente, foi comparado ao trabalhista britânico Jeremy Corbyn, surpresa do último pleito no Reino Unido.
Entre virar à esquerda ou buscar o centro, os democratas permanecem no momento desnorteados e impotentes diante de um governo que detém a Casa Branca e o Congresso.
Os democratas se viram diante de uma oportunidade para derrotar os republicanos e dar um sinal de que podem fazer uma campanha vitoriosa em 2018, quando parte do Congresso será renovada. O partido concorreu com Jon Ossoff, candidato jovem e moderado, ao qual não faltou financiamento.
Muitos na imprensa e nos meios políticos trataram a eleição especial como uma espécie de miniplebiscito sobre a atual administração. Se isso era verdade, Trump saiu vitorioso. A maioria preferiu a republicana Karen Handel, que venceu por 52% a 48%.
Uma boa síntese da frustração democrata veio de Tim Ryan, deputado por Ohio e rival da veterana Nancy Pelosi, 76, líder do partido na Câmara. Ele declarou que sua sigla se tornou "tóxica" para grande parte do país: "Nossa marca é pior do que a de Trump".
Ryan, como muitos de seus correligionários, acredita que os democratas não estão indo ao encontro dos interesses de parte significativa do eleitorado americano, em especial as classes assalariadas do Meio-Oeste e do sul do país, preocupadas com a oferta de emprego e com as dificuldades cotidianas para manter suas famílias.
Uma pesquisa do "Wall Street Journal" e da rede NBC, divulgada na quinta (22), mostrou que um percentual maior de americanos prefere o Partido Republicano ao Democrata para gerir a economia —que 6 em cada 10 acreditam estar melhorando no atual governo.
Embora a eleição da Geórgia não baste por si só para redefinir estratégias nacionais, o fracasso centrista pode favorecer a corrente de Bernie Sanders no Partido Democrata.
Derrotado por Hillary Clinton nas primárias, ele é uma espécie de Trump com sinal invertido, que defende bandeiras populistas de esquerda. Recentemente, foi comparado ao trabalhista britânico Jeremy Corbyn, surpresa do último pleito no Reino Unido.
Entre virar à esquerda ou buscar o centro, os democratas permanecem no momento desnorteados e impotentes diante de um governo que detém a Casa Branca e o Congresso.
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