Merkel defende Sigmar Gabriel
Por Hans Monath
Após
o cancelamento de encontro com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, o
ministro das Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel recebeu apoio
da Primeira Ministra Ângela Merkel e de dois ex-embaixadores israelenses
A
chanceler alemã, Ângela Merkel, reforçou o apoio a Sigmar Gabriel, em
um debate, no qual a visita do ministro à Israel foi discutida. “A
chanceler vê como lamentável que o encontro entre Gabriel e o Primeiro
Ministro israelense, não chegou a ser realizado”, disse o porta-voz do
governo, Steffen Seibert, na quarta-feira.
O
cancelamento do encontro com Netanyahu foi motivo de preocupação. O
chefe do governo de Israel, o qual acumula também o cargo de ministro
das Relações Exteriores, justificou a sua ação, devido a Gabriel se
encontrar com representantes das organizações israelenses Breaking the
Silence e Betselem ]*].
Shimon Stein e Avi Primor não vêm erro de Gabriel
Ambas
organizações se posicionam de maneira crítica contra as ações militares
israelenses na Palestina e com a política de assentamentos. Seibert
disse que Merkel também viaja habitualmente para se encontrar com
representantes da sociedade civil e que o cancelamento não muda em nada o
significado da extraordinária relação com Israel.
O
recente ex-embaixador de Israel em Berlim, Shimon Stein, advertiu para o
cancelamento do encontro. “Netanyahu encontrou motivos na política
interna que são mais uma marca de fraqueza do que de força”, disse o
israelense à rádio Deutschlandfunk, da Alemanha. E completou: “Isso tem
pouco a ver com a Alemanha”.
Hipótese de retificação da visita de Gabriel
O
ministério das Relações Exteriores, nesse meio tempo, publicou em um
jornal uma declaração de Gabriel com o título “Juntos contra o
Nacionalismo”. Nela, Gabriel fez referência ao posicionamento pró-Israel
do SPD no pós-guerra e declarou: “Os sociaisdemocratas foram assim como
os judeus, as primeiras vítimas do Holocausto. Uns foram vítimas de
perseguição política e outros do ódio racial. Não é desejo de ninguém
ser vítima de genocídio”.
Depois
de uma retificação, o texto passou para: “Os sociaisdemocratas, assim
como os judeus, foram as primeiras vítimas dos nacional-socialistas”.
Tradução: Márcio Alexandre
NOTA DO EDITOR: Netanyahu tem toda razão. As organizações Breaking
the Silence e Betselem têm laços com assemelhadas na Judea e Samaria
("palestina") e fornecem informações que põe em risco a segurança do
Estado de Israel. Notem a declaração de Sigmar Gabriel "Juntos contra o
nacionalismo" claramente favorável à UE, defensora dos "palestinos"
e uma crítica severa ao governo de Israel. Também incluir as
perseguições aos sociaisdemocratas no Holocausto (Shoá) é um ofensa às
vítimas do extermínio dos Judeus. Por isto a canhestra retificação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário