Bruno Kazuhiro - IL
Durante a campanha eleitoral, Dilma Rousseff e os demais petistas
atacaram os candidatos de oposição dizendo que reduzir o número de
ministérios não seria um importante corte de gastos e uma aconselhável
reforma administrativa, mas sim um “escândalo” causado por uma suposta
“cegueira tecnocrática”. Meses depois, Dilma e seu Ministro do
Planejamento anunciam uma grande ideia para ajudar o Brasil a superar a
crise econômica e reorganizar sua gestão pública federal: reduzir o
número de ministérios. Hipocrisia pura.
Mais tarde, ficamos sabendo que a redução de ministérios à moda
petista não se traduz em corte de gastos significativo. Na verdade seria
apenas um rearranjo organizacional que em nada ajudaria a situação
fiscal e ainda geraria desgaste político com a já frágil base aliada
governista. Mais uma bobagem da Super Dilma.
Dias depois, o governo começa a cogitar mais uma bobagem: recriar a
CPMF. Aumentar impostos e colocar o cidadão para pagar a conta de sua
incompetência e de sua má gestão parece ser a fórmula mágica da
esquerda. Acontece que os brasileiros já estão sufocados pela carga
tributária obscena e, além disso, mais taxação nas movimentações
financeiras poderá ajudar a desaquecer ainda mais o mercado.
No fim das contas, Dilma Rousseff e o PT parecem estar em um
pântano de areia movediça onde entraram voluntariamente. Quando mais se
mexem, mais afundam, pelo fato de cada movimento representar mais uma
medida errônea, hipócrita e mal calculada. Seria até cômico, se não
fosse trágico. E trágico para todos nós.
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