VLADY OLIVER - Blog do Augusto Nunes
Me digam aí: o que existe em comum entre certas torcidas organizadas de times brasileiros, os “gerentes de franquia” dos fast foods de fé, os hierarcas do crime nos presídios brasileiros e os militantes vagabundos do PT e suas franjas? Todos fazem parte de quadrilhas, que se organizam no vácuo policial existente por aqui. Infiltram-se na sociedade pagante e ficam cacarejando, provocando, dissimulando e invertendo o sinal dos valores aqui praticados, com o único intuito de se darem bem. Falta enquadramento nessa cena, meus caros. Simples assim.
Qualquer marola no status vigente e tome uma lei qualquer para proibir a sacolinha plástica, o capacete, a faca de churrasco e outras firulas, para se deixar tudo como está e fingir que algo está sendo feito para coibir esses ajuntamentos. Não está. Falta ao brasileiro a noção de vigília de nossa combalida democracia. Falta a devida fiscalização da vida pública, oportunamente sufocada por todos os bandos irmanados, que não querem transparência em suas condutas delinquentes.
A vida não está fácil nem pra quem quer ser bandido hoje em dia, pois
o território tomado de véspera pelos fora-da-lei exige que o meliante
seja sindicalizado, pague imposto, dízimo, propina e aliciamento, se
quiser exercer a profissão criminosa sem ser molestado pelos demais
integrantes desses irmanatos da vigarice. Tirar um ignorante de sua
ignorância e torná-lo um elemento crítico desse sistema é muito difícil.
Fácil mesmo é torná-lo massa de manobra dos interesses servis de todas
essas escumalhas reunidas e fazê-los amorfos aos reais interesses de
nossa sociedade.
Não é mera coincidência que estes quatro “cavalos” do apocalipse estejam metidos até a crina na criminalidade que aqui campeia sem lenço nem documento. Por trás de cada um deles, a ginga, a malemolência, a vigarice rematada de várias oligarquias criminosas, todas elas querendo garantir o inferno legislativo e burocrático em que nos encontramos exatamente para manter as frestas por onde eles sobem na vida sem fazer força. Futebol, igreja, roubo e política são quatro álibis perfeitos para acomodar estes antros de picaretas reunidos.
Eles acreditam que a sociedade fará vistas grossas ao tunganato que representam, uma vez que o outro lado do cavalo mostra um “efeito social” que não passa de fachada para a prática impune de delitos. Notem que a passagem da simples contravenção – tolerada e até incentivada pela sociedade – para a criminalidade pura e simples é o moto contínuo dessas sofisticadas organizações criminosas, no caminho do “sucesso” de suas empreitadas larápias. Alguém no final sempre tem que pagar a conta.
Elevada à condição de comitiva presidencial, a quadrilha petista mostra agora toda a sua real natureza: queriam mesmo era se darem bem na vida sem fazer força, às custas dos fiéis, militontos e eleitores. Queriam mesmo é fazer alguns de otários. Praticar pequenos furtos. Aposto que nem eles imaginavam que chegariam tão longe com suas pretensões marretas. A polícia chegaria antes. Até agora, não chegou. E não chegou exatamente pela forma como as coisas se estruturam – ou se desestruturam – por aqui.
Tudo é feito para a polícia não chegar. Para o pau que dá em Chico não dar em Francisco. Para, no máximo, o operador ser preso, sem molestar o mandante. Me parece que um ano inteiro de denúncias diárias de uma Lava Jato vai fazendo a sociedade lentamente acordar para os golpes a que vem sendo vítima. Falta agora chamar a polícia. Falta que ela venha. Todo o resto se resolve a partir daí. Ou vocês acham mesmo que são muito diferentes entre si o bonecão de posto inflável daquele meliante, o bispo flagrado com a bíblia na cadeia, a turma que coloca fogo no carro alegórico da escola de samba dos desafetos e um Marcola, comandando o crime de uma prisão de segurança máxima no interior da nação de incautos em que nos transformamos?
Não é mera coincidência que estes quatro “cavalos” do apocalipse estejam metidos até a crina na criminalidade que aqui campeia sem lenço nem documento. Por trás de cada um deles, a ginga, a malemolência, a vigarice rematada de várias oligarquias criminosas, todas elas querendo garantir o inferno legislativo e burocrático em que nos encontramos exatamente para manter as frestas por onde eles sobem na vida sem fazer força. Futebol, igreja, roubo e política são quatro álibis perfeitos para acomodar estes antros de picaretas reunidos.
Eles acreditam que a sociedade fará vistas grossas ao tunganato que representam, uma vez que o outro lado do cavalo mostra um “efeito social” que não passa de fachada para a prática impune de delitos. Notem que a passagem da simples contravenção – tolerada e até incentivada pela sociedade – para a criminalidade pura e simples é o moto contínuo dessas sofisticadas organizações criminosas, no caminho do “sucesso” de suas empreitadas larápias. Alguém no final sempre tem que pagar a conta.
Elevada à condição de comitiva presidencial, a quadrilha petista mostra agora toda a sua real natureza: queriam mesmo era se darem bem na vida sem fazer força, às custas dos fiéis, militontos e eleitores. Queriam mesmo é fazer alguns de otários. Praticar pequenos furtos. Aposto que nem eles imaginavam que chegariam tão longe com suas pretensões marretas. A polícia chegaria antes. Até agora, não chegou. E não chegou exatamente pela forma como as coisas se estruturam – ou se desestruturam – por aqui.
Tudo é feito para a polícia não chegar. Para o pau que dá em Chico não dar em Francisco. Para, no máximo, o operador ser preso, sem molestar o mandante. Me parece que um ano inteiro de denúncias diárias de uma Lava Jato vai fazendo a sociedade lentamente acordar para os golpes a que vem sendo vítima. Falta agora chamar a polícia. Falta que ela venha. Todo o resto se resolve a partir daí. Ou vocês acham mesmo que são muito diferentes entre si o bonecão de posto inflável daquele meliante, o bispo flagrado com a bíblia na cadeia, a turma que coloca fogo no carro alegórico da escola de samba dos desafetos e um Marcola, comandando o crime de uma prisão de segurança máxima no interior da nação de incautos em que nos transformamos?
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