Rodrigo Constantino
Paulo Freire está sem dúvida entre os
maiores inimigos do Brasil. Ao levar o marxismo para dentro das salas de
aula, com toda a vitimização dos “oprimidos” contra os “opressores”, o
comunista destruiu de vez qualquer chance de o aluno brasileiro aprender
algo minimamente objetivo. E pior: de aprender algo correto. Sim, porque até o uso correto da língua seria sinônimo de “opressão” das “elites”.
Com o auxílio da Escola de Frankfurt
pós-moderna, os seguidores de Freire conseguiram impor um exacerbado
relativismo ao ensino brasileiro, transformando nossa educação em pura
doutrinação ideológica. Para essa turma doente, até 2 + 2 = 4 pode
representar uma ameaça opressora, pois como fica o coitadinho que não
sabe fazer contas?
Aí depois, quando as pontes começam a
cair e o déficit público explode, ninguém entende o motivo, e ainda
culpa o “neoliberalismo”. Assim caminha a insanidade em nosso país, que
transformou um comunista adorador de tiranos no “patrono” de nossa
educação. E o resultado está aí, para todo mundo ver, com as piores
notas no PISA, o teste internacional que mede o aprendizado dos nossos
alunos.
Para entender o grau de demência a que chegou a coisa, basta ler esse texto de Rodrigo Ratier, ninguém menos do que o editor da
revista Nova Escola, a mais importante na área. Trata-se de um panfleto
ideológico ridículo contra o presidente Temer, que poderia ter sido
escrito por um vagabundo qualquer de um DCE sob efeito de maconha.
Mas foi escrito pelo editor da revista.
E, não satisfeito em atacar Temer de forma tão escancarada e partidária,
o sujeito ainda resolveu atacar a língua Portuguesa! Alexandre Borges comentou o absurdo do caso e destacou um trecho que comprova o relativismo paulofreireano em curso:
“A língua
cultuada torna-se, então, um instrumento de poder. Ela segrega quem não
domina seu código. Ridiculariza quem se desvia da norma”, diz Rodrigo
Ratier. Em seu perfil no twitter, descobrimos que ele é ligado à ONG de Leonardo Sakamoto. Que surpresa, não?
A
destruição da educação brasileira vista nas últimas décadas não é fruto
do acaso, de crise econômica, de falta de investimentos, mas do
aparelhamento da área por militantes ideológicos que têm um investimento
claro na idiotização da população.
Não existe
nada mais preconceituoso do que achar que uma criança brasileira é
menos capaz de estudar e aprender do que qualquer outra do mundo.
Esquerdismo, entendam de uma vez por todas, é nada mais que preconceito.
A agenda
idiotizante serve também a um objetivo político claro. É muito mais
fácil vender esquerdismo vulgar para quem fica três horas por dia numa
escola tendo aula de sexo e oficina de escultura em garrafa PET do que
para crianças que estudam em tempo integral matérias de verdade, são
cobradas e reconhecidas por desempenho e têm como meta entrar no mercado
de trabalho como indivíduos livres, autônomos e produtivos.
Dê às
crianças brasileiras três décadas de educação da Coréia do Sul ou da
Finlândia que você verá o resultado. Enquanto isso, vamos de Paulo
Freire e Rodrigo Ratier.
Pois é. Não há como discordar. O maestro
Tom Martins desabafou: “E depois vocês ainda perguntam por que estamos
no abismo…” Não dá para sair do abismo se nossos “educadores” repetem
que aprender a língua de forma correta é sinal de opressão de elite. A
quem interessa ensinar que “nóis pega os peixe” pode ser aceito sem
problemas? Não ao próprio aluno, certamente, que perderá oportunidades
de emprego depois por não saber o uso básico da nossa língua.
“A esperança é que outro ou outra
presidente seja capaz de usar a língua como instrumento de inclusão.
Aguardamos esse acontecimento. Celebrá-lo-emos”, conclui Ratier tentando
ser irônico, mas sendo apenas idiota. Talvez a “presidenta” fosse mais
“inclusiva” em seus discursos desconexos, não é mesmo? Talvez Lula fosse
mais “inclusivo” ao falar tudo errado, não é verdade? Sejamos menos
“excludentes” e falemos todos de forma equivocada, que é para não
ofender os ignorantes…
Há aqueles que querem colocar a meta lá
em cima e cobrar, apostando que as pessoas são capazes, que os melhores
destacar-se-ão e que é preciso sempre mirar em alvos mais elevados, e há
aqueles que pretendem nivelar todos por baixo, destruir tudo o que é
melhor, enaltecer a mediocridade.
Paulo Freire contribuiu muito para
destruir de vez nosso ensino público. E ainda existem vários filhotes
ideológicos seus espalhados por aí, como se pode ver. Enquanto essa for a
realidade de nossas escolas, não corremos o menor risco de dar certo.
Esperar-se-ia um ataque chulo desses à língua de qualquer um, menos de
um suposto educador.
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