Temer vai questionar interpretação da PGR e perícia da Polícia Federal em áudio de Joesley
Tu o dizes Aliados de Temer também vão confrontar o
grampo de Joesley Batista com entrevista que o empresário concedeu à
“Época”. À publicação, disse que o presidente não tinha cerimônia para
pedir dinheiro. Mesmo assim, sustentam, não falou abertamente de valores
quando esteve no Jaburu.
Aguardar e conferir Aliados de Temer no Congresso
marcaram conversas a partir desta quarta (28) para reavaliar a situação
do presidente, já com a denúncia oferecida por Rodrigo Janot em mãos.
Álibi Na noite deste domingo (25), às vésperas da
apresentação da denúncia da PGR por corrupção passiva o presidente
telefonou a senadores. Pediu apoio para a reforma trabalhista na
Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado.
Anéis e dedos Operadores do mercado financeiro dizem
que investidores aguardam o arrefecimento da crise e só esperam uma
reforma da Previdência substancial em 2019. O apoio do PIB ao presidente
será revisto se, para ficar no cargo, ele abrir a torneira dos gastos.
Amado mestre Um grupo de deputados do PSDB
desembarcou nesta segunda (26), em São Paulo, para falar com o
governador Geraldo Alckmin. Eles pediram ao presidenciável atitude mais
incisiva sobre a manutenção do apoio a Temer.
Bom para quem? Dirigentes do PSDB chamaram de
“constrangedor” o artigo publicado por Fernando Henrique Cardoso na
Folha. Dizem que só dois nomes seriam beneficiados por eleição
antecipada: Lula e Jair Bolsonaro.
Fui! Pessoas próximas dizem que, ao pedir um gesto
de “grandeza” de Temer, FHC quis deixar claro que o peemedebista não
deve mais contar com ele. A ala que quer o desembarque comemorou.
Para a plateia O presidente da OAB, Cláudio
Lamachia, cobra que o procurador Deltan Dallagnol apresente os nomes dos
que o contrataram para palestras. “A sociedade tem o direito de saber
quem são e quanto ele recebe por elas. O princípio da transparência vale
para todos.”
O dia seguinte A projeção de Lula no último
Datafolha deu fôlego aos que pregam a politização do embate com o juiz
Sergio Moro. A ordem é reforçar o discurso de que não há provas para
condenar o petista e que ele é alvo de perseguição. A tese colou no
eleitorado lulista.
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