De origem libanesa, vice se viu em saia justa
ANDRÉIA SADI - FSP
Ao viajar ao México na última segunda (25) para cumprir agenda oficial,
Dilma Rousseff deixou a Presidência sob os cuidados de Michel Temer
(PMDB). Mas também deixou um abacaxi para o vice-presidente descascar.
De origem libanesa, Temer se viu obrigado a assinar, entre os despachos
que chegaram à sua mesa durante a interinidade, a extinção do
Consulado-Geral do Brasil em Beirute, no Líbano. O decreto foi publicado
no último dia 27 no "Diário Oficial da União".
Segundo a Folha apurou com o governo, a decisão de extinguir o consulado já estava tomada havia semanas, mas o pedido foi despachado para Temer no dia 26.
A assinatura do texto criou uma saia justa para o peemedebista, que, além da ascendência, foi designado por Dilma para tratar das relações com países árabes, além de já ter sido homenageado pela comunidade libanesa.
Em 2014, durante recepção no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, Temer ressaltou a origem ao dizer que é ''primeiríssima geração'', pois seus pais nasceram no Líbano, e que trabalhava por maior integração entre os países. Em 2011, ele visitou o Líbano.
O consulado foi um dos 67 postos abertos durante o governo Lula. Agora, o serviço consular voltará a ficar a cargo da embaixada. Segundo o Itamaraty, porém, o número de funcionários será mantido.
O ministério diz que a medida "permitirá a otimização de recursos humanos e financeiros" e não vai alterar o atendimento ao público.
Nos bastidores, assessores presidenciais afirmam que a decisão faz parte do pacote de corte de custos do Itamaraty.
Com a decisão, o ministério economizará com um posto a menos de cônsul no exterior --incluindo sua residência--, mas, principalmente, reduzirá a carga de trabalho administrativo do posto. Embaixada e consulado já funcionavam no mesmo endereço.
O Brasil tem ainda um consulado honorário em Kab Elias, região do vale do Bekaa.
No Senado, o chanceler Mauro Vieira afirmou que a pasta terá que "fazer os esforços necessários" para lidar com o corte de R$ 40,7 milhões decorrente do ajuste fiscal.
Segundo a Folha apurou com o governo, a decisão de extinguir o consulado já estava tomada havia semanas, mas o pedido foi despachado para Temer no dia 26.
A assinatura do texto criou uma saia justa para o peemedebista, que, além da ascendência, foi designado por Dilma para tratar das relações com países árabes, além de já ter sido homenageado pela comunidade libanesa.
Em 2014, durante recepção no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, Temer ressaltou a origem ao dizer que é ''primeiríssima geração'', pois seus pais nasceram no Líbano, e que trabalhava por maior integração entre os países. Em 2011, ele visitou o Líbano.
O consulado foi um dos 67 postos abertos durante o governo Lula. Agora, o serviço consular voltará a ficar a cargo da embaixada. Segundo o Itamaraty, porém, o número de funcionários será mantido.
O ministério diz que a medida "permitirá a otimização de recursos humanos e financeiros" e não vai alterar o atendimento ao público.
Nos bastidores, assessores presidenciais afirmam que a decisão faz parte do pacote de corte de custos do Itamaraty.
Com a decisão, o ministério economizará com um posto a menos de cônsul no exterior --incluindo sua residência--, mas, principalmente, reduzirá a carga de trabalho administrativo do posto. Embaixada e consulado já funcionavam no mesmo endereço.
O Brasil tem ainda um consulado honorário em Kab Elias, região do vale do Bekaa.
No Senado, o chanceler Mauro Vieira afirmou que a pasta terá que "fazer os esforços necessários" para lidar com o corte de R$ 40,7 milhões decorrente do ajuste fiscal.
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