Ex-presidentes da Colômbia e Bolívia são impedidos de entrar em presídio
Andrés Pastrana e Jorge Quiroga participarão de marcha convocada por Leopoldo López, preso desde o ano passado
SAMY ADGHIRNI - FSP
Em viagem à Venezuela para apoiar a oposição local, os ex-presidentes Andrés Pastrana, da Colômbia, e Jorge Quiroga, da Bolívia, foram impedidos nesta sexta-feira de visitar dois políticos presos há mais de um ano sob a acusação de ter instigado protestos antigoverno.
Durante a manhã, Pastrana e Quiroga foram barrados do presídio de San
Juan de Los Morros, 160 km a sudoeste de Caracas, onde se encontra o
opositor Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal (extremo oeste).
Horas depois, a polícia impediu o acesso dos ex-presidentes ao presídio de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, onde está Leopoldo López, líder do partido direitista Vontade Popular e ex-prefeito de Chacao, na região metropolitana da capital.
Em janeiro, Pastrana, então acompanhado do ex-presidente chileno Sebastián Piñera, já havia sido barrado na entrada de Ramo Verde, a prisão militar onde o governo mantém vários oponentes.
Os ex-presidentes da Colômbia e da Bolívia participarão neste sábado (30) de uma marcha na capital convocada por López, que está em greve de fome há cinco dias.
O maior êxito da visita dos ex-presidentes até agora foi ter conseguido permissão das autoridades para visitar, na quinta-feira, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, atualmente em prisão domiciliar.
Pastrana e Quiroga integram uma campanha internacional pela libertação dos opositores venezuelanos.
O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso apoia o movimento, mas absteve-se de assinar um comunicado emitido nesta sexta (29) por 27 ex-chefes de Estado e de governo exigindo que o governo venezuelano pare de perseguir a oposição e a imprensa.
FHC e o ex-premiê espanhol Felipe González cogitam ir a Caracas em apoio aos opositores, mas só devem fazê-lo depois que for marcada nova audiência para López.
O governo venezuelano afirma que López, Ceballos e dezenas de outros presos são culpados pelos distúrbios de 2014, que resultaram em 43 mortos, incluindo policiais e manifestantes. Segundo o governo, o objetivo dos protestos era semear o caos para preparar um golpe de Estado.
Na quinta (28), o presidente Nicolás Maduro afirmou que os ex-presidentes formam "um clube de desocupados que vêm aqui para incomodar".
Horas depois, a polícia impediu o acesso dos ex-presidentes ao presídio de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, onde está Leopoldo López, líder do partido direitista Vontade Popular e ex-prefeito de Chacao, na região metropolitana da capital.
Em janeiro, Pastrana, então acompanhado do ex-presidente chileno Sebastián Piñera, já havia sido barrado na entrada de Ramo Verde, a prisão militar onde o governo mantém vários oponentes.
Os ex-presidentes da Colômbia e da Bolívia participarão neste sábado (30) de uma marcha na capital convocada por López, que está em greve de fome há cinco dias.
O maior êxito da visita dos ex-presidentes até agora foi ter conseguido permissão das autoridades para visitar, na quinta-feira, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, atualmente em prisão domiciliar.
Pastrana e Quiroga integram uma campanha internacional pela libertação dos opositores venezuelanos.
O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso apoia o movimento, mas absteve-se de assinar um comunicado emitido nesta sexta (29) por 27 ex-chefes de Estado e de governo exigindo que o governo venezuelano pare de perseguir a oposição e a imprensa.
FHC e o ex-premiê espanhol Felipe González cogitam ir a Caracas em apoio aos opositores, mas só devem fazê-lo depois que for marcada nova audiência para López.
O governo venezuelano afirma que López, Ceballos e dezenas de outros presos são culpados pelos distúrbios de 2014, que resultaram em 43 mortos, incluindo policiais e manifestantes. Segundo o governo, o objetivo dos protestos era semear o caos para preparar um golpe de Estado.
Na quinta (28), o presidente Nicolás Maduro afirmou que os ex-presidentes formam "um clube de desocupados que vêm aqui para incomodar".
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