quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Teoria da Solidão

As pessoas conhecidas sempre me perguntam por que eu larguei tudo para mudar de cidade, de amizade, de profissão e quando visito a minha cidade natal, isolo-me completamente na minha propriedade.
Para explicar a minha atitute, digo algumas coisas que podem não agradar algumas pessoas, que mas servem de explicação para a maioria das outras.
Para auxiliar-me nesse tarefa, escolhi um texto de um grande filófoso brasileiro, Vicente Ferreria da Silva, chamado "A Teoria do Solidão."
São deles as ilustres palavras:
"Devemos notar antes de tudo que se afastar de determinados homens, classes, ambientes e setores da sociedade, não significa necessariamente abandonar qualquer trato humano, mas sim em outros planos e direções um convívio mais livre. A solidão seria assim substituição de um contorno humano opressivo e imposto, por um novo horizonte de relações pessoais. É a experiência poderosa de Hölderlin traduzida nestes versos:
Doch kannt'ich euch besser
Melhor vos conheci
Als ich je `die Menshem gekannt,
Que aos homens tenho conhecido,
Ich vestand die Stille des Äthers,
E a mansidão do éter compreendi,
Der Menschen W örte verstant ich nie.
Do verbo humano eu nada hei aprendido.
Os maiores misantropos tiveram a sua confraria, as suas amizades ideais que assiduamente frequentavam. As vozes eternas do passado, a demografia de seus próprios sonhos substituía a proximidade humana que não era encontrada na realidade. Podemos falar aqui de uma solidão populada, escolha de um outro convívio forma de supera dirigida em real para um encontros decisivo."
O meus opositores: todos os conhecem, como esses opositores não possuem capacidade pois a formação cultural é tão pequenaque, reduziram-me à sua pequenez: muitos se utilizaram dos seus filhos atingir-me, além de tudo mostram-se covardes. Na falta de um Paulo, criaram um outro com se fosse eu, onde eles pudessem me criticar, atacar a minha pessoa, não o meu trabalho. Uma dessas moças, com alguns antecedentes conhecidos pelos seus amigos de sala,  disse uma série de inverdades, citando períodos inverídicos (1996-1999). É tipico da má-fé desse povo que se prolifera nesses últimos oitos anos de desgoverno.
Prefiro então viver demografia dos meus sonhos, reviver as antigas amizades, confiar naquilo que é verdadeiro e sincero, deixando para os outros a mentira, a falsidade, a cobiça por dinheiro (sobretudo) e fama.
Existem os amigos e são bons amigos, existem aqueles que não são os seus amigos, mas agem como tal. Procedem assim motivados pela inveja e tentam te prejudicar no que for possível, da feitura de horários estúpidos, dementes, eté exercer pressão sobre uma diretoria fraca, titubeante, que lamentavelmente cede aos seus caprichos. Finalmente, surge a sub-raça, aqueles que se dizem amigos de anos e anos, mas se comportam de forma sub-reptícia. Esses são da pior espécie, pois querem ganhar prestígio e compenções financeiras, lambendo as botas enlameadas do patrão.
Volto a Vicente Pereira da Silva:
"Diz Aristóteles na Moral a Eudemo que o 'ser que se basta plenamente a si mesmo não tem necessidade de que sejam benévolas com, nem da vida em comum já que ele, nem da vida em comum, já que pode viver amplamente, só e a sós consigo mesmo...' "
O comentário do grande filósofo brasileiro compara a formiga, e rinoceronte e o homem. Enquanto todos vivem em sociedades primitivas e imobilizadas, e o homem não possui qualque chance de escolha e as suas relações sociais acabam sendo definidas pelo grupo onde vive. Quem tenta um movimento diferente daquele determinado pelo grupo é excluído.
Contudo o filósofo coloca que o homem não pode resumir a sua existencia na coexistência, sob o preço de causar a redução drástica das suas capacidades. É procurando a solidão que ele busca reconquistar um bem superior.
Segundo ele:
"Vendo o equívoco em nós e em torno de nós, procuramos um novo direito para a nossa existência. É portanto a solidão o índice de nossa capacidade de franquear e vencer todo o conjunto de mecanismos e inércias biossociais, institutindo em nós e fora de nós um novo contorno social."
O acontece, no entanto é que o homem vive em aglomerações atuais, onde a curiosidade alheia devassa sua vida e devasta tudo o que importante na vida dele.
É por isso que preferi a solidão.

É isso Veridiana

Nenhum comentário: