quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um fabuloso circo chamado Brasil

Depois de receber um violão autografado da "Bela", elogios do "Bobo Vox", o Zagueirão caiu na real: a inflação está sem controle e ela não tem outra alternativa a não ser subir mais os juros.  Os gastos do governo em 2008, 2009 e 2010 detonaram as contas públicas.  Isso é que eu chamo de herança maldita!  
O Zagueirão não tem como cortar os gastos "sociais" do governo anterior sem antes mandar o seu atual governo para o vinagre.  Além disso, existem os gastos com a modernização dos aeroportos, das estradas, do metrôs, das ruas e avenidas que dão acesso aos locais onde as disputas vão acontecer.  E para piorar mais, as imagens que estão sendo veiculadas no exterior mostram inundações mil, desabamentos em todos os lugares, a falta do poder público e a imensa pobreza que existe em nosso país.

Armas não matam pessoas. Pessoas matam pessoas.

Ao contrário dos que a mídia chapa branca expõe, a maioria das armas que são usadas nos crimes não são armas legalizadas que caíram nas mãos dos bandidos, estupradores, traficantes, assassinos, membros do MST e afins.   Essas armas que estão nas mãos do tráfico são armas de grande poder de parada (calibre potente) que um cidadão não pode comprar numa loja de armas mesmo tendo ficha limpa.  Porque é contra a lei.  As armas que os traficantes usam: Beretta 9 mm, pistolas .45, fuzis AR15, M16 (cal. .223), submetralhadoras HK, fuzis AK47 (cal. 7.62) são proibidas por lei.  
Como elas chegam até às mãos do marginais?
Elementar, meu caro Watson: tráfico de armas via Paraguai.  No final do ano passado, não pegaram dois marginais trazendo do Paraguai um fuzil .50BMG (arma de guerra) para o tráfico?
Se esses políticos inúteis tentarem novamente impor o desarmamento à população, o mercado negro vai faturar horrores.  Aí sim, todas as armas serão ilegais.  
E a coisa vai ficar muito interessante!
O meu amigo Ashe Thompson conhece muito bem como isso funciona, hehehehe.     

A Teoria da Solidão

As pessoas conhecidas sempre me perguntam por que eu larguei tudo para mudar de cidade, de amizade, de profissão e quando visito a minha cidade natal, isolo-me completamente na minha propriedade.
Para explicar a minha atitute, digo algumas coisas que podem não agradar algumas pessoas, que mas servem de explicação para a maioria das outras.
Para auxiliar-me nesse tarefa, escolhi um texto de um grande filófoso brasileiro, Vicente Ferreria da Silva, chamado "A Teoria do Solidão."
São deles as ilustres palavras:
"Devemos notar antes de tudo que se afastar de determinados homens, classes, ambientes e setores da sociedade, não significa necessariamente abandonar qualquer trato humano, mas sim em outros planos e direções um convívio mais livre. A solidão seria assim substituição de um contorno humano opressivo e imposto, por um novo horizonte de relações pessoais. É a experiência poderosa de Hölderlin traduzida nestes versos:
Doch kannt'ich euch besser
Melhor vos conheci
Als ich je `die Menshem gekannt,
Que aos homens tenho conhecido,
Ich vestand die Stille des Äthers,
E a mansidão do éter compreendi,
Der Menschen W örte verstant ich nie.
Do verbo humano eu nada hei aprendido.
Os maiores misantropos tiveram a sua confraria, as suas amizades ideais que assiduamente frequentavam. As vozes eternas do passado, a demografia de seus próprios sonhos substituía a proximidade humana que não era encontrada na realidade. Podemos falar aqui de uma solidão populada, escolha de um outro convívio forma de supera dirigida em real para um encontros decisivo."
O meus opositores: todos os conhecem, como esses opositores não possuem capacidade pois a formação cultural é tão pequenaque, reduziram-me à sua pequenez: muitos se utilizaram dos seus filhos atingir-me, além de tudo mostram-se covardes. Na falta de um Paulo, criaram um outro com se fosse eu, onde eles pudessem me criticar, atacar a minha pessoa, não o meu trabalho. Uma dessas moças, com alguns antecedentes conhecidos pelos seus amigos de sala,  disse uma série de inverdades, citando períodos inverídicos (1996-1999). É tipico da má-fé desse povo que se prolifera nesses últimos oitos anos de desgoverno.
Prefiro então viver demografia dos meus sonhos, reviver as antigas amizades, confiar naquilo que é verdadeiro e sincero, deixando para os outros a mentira, a falsidade, a cobiça por dinheiro (sobretudo) e fama.
Existem os amigos e são bons amigos, existem aqueles que não são os seus amigos, mas agem como tal. Procedem assim motivados pela inveja e tentam te prejudicar no que for possível, da feitura de horários estúpidos, dementes, eté exercer pressão sobre uma diretoria fraca, titubeante, que lamentavelmente cede aos seus caprichos. Finalmente, surge a sub-raça, aqueles que se dizem amigos de anos e anos, mas se comportam de forma sub-reptícia. Esses são da pior espécie, pois querem ganhar prestígio e compenções financeiras, lambendo as botas enlameadas do patrão.
Volto a Vicente Pereira da Silva:
"Diz Aristóteles na Moral a Eudemo que o 'ser que se basta plenamente a si mesmo não tem necessidade de que sejam benévolas com, nem da vida em comum já que ele, nem da vida em comum, já que pode viver amplamente, só e a sós consigo mesmo...' "
O comentário do grande filósofo brasileiro compara a formiga, e rinoceronte e o homem. Enquanto todos vivem em sociedades primitivas e imobilizadas, e o homem não possui qualque chance de escolha e as suas relações sociais acabam sendo definidas pelo grupo onde vive. Quem tenta um movimento diferente daquele determinado pelo grupo é excluído.
Contudo o filósofo coloca que o homem não pode resumir a sua existencia na coexistência, sob o preço de causar a redução drástica das suas capacidades. É procurando a solidão que ele busca reconquistar um bem superior.
Segundo ele:
"Vendo o equívoco em nós e em torno de nós, procuramos um novo direito para a nossa existência. É portanto a solidão o índice de nossa capacidade de franquear e vencer todo o conjunto de mecanismos e inércias biossociais, institutindo em nós e fora de nós um novo contorno social."
O acontece, no entanto é que o homem vive em aglomerações atuais, onde a curiosidade alheia devassa sua vida e devasta tudo o que importante na vida dele.
É por isso que preferi a solidão.

É isso Veridiana