quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Que falta o PAULO FRANCIS faz!

Lendo a entrevista dada pelo Arnaldo Jabor na "Playboy" e as suas crônicas na "Folha de São Paulo", as crônicas do Diogo Mainardi na revista "Veja" e as crônicas do Daniel Piza, no "O Estado de São Paulo", percebo que somos todos órfãos do Paulo Francis. O que ele diria, nessa altura do campeonato, do Brasil e a sua política (tanto interna, quanto externa)? Que política é uma coisa movediça, isso lá é verdade. Mas não precisava ser tão movediça! O que acontece? Agressões, denúncias sem fundamentos, dossiês fantasmas, estatais financiando propagandas políticas e se recusando a mostrar despesas... Só espero que um senhor muito velho e barbudo venha logo construir uma enorme barca, pois pressinto a chegada do dilúvio e, gostaria de estar dentro dela quando ele chegasse.

BEIJOS - Curso avançado - quem precisa?

Beijar, agradar & não pegar sapinho. A última Women's Health traz, numa matéria bem rápida, as formas mais sensuais de se beijar uma pessoa. Cool! Funciona. Na verdade, se feito com capricho não há ninguém que resista: "Você poderia ter sido/qualquer uma para mim/Antes daquele momento/quando beijou os meus lábios/Aquele sentimento perfeito." Neil Young. Mas a teoria deve ser comprovada pela prática. O que você está esperando? Mãos (ou lábios, oops!) à obra. Espero praticar muitas vezes as várias formas com a minha menina, Dominiquea.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Women's Health

Deusdocéu! (tudo junto que é para criar impacto). A revista parece ser feita para um certo segmento de mulheres. Não é. Ela foi feita para as mulheres que querem o melhor para si. Saúde. O bem mais precioso que trazemos conosco e, que às vezes, disperdiçamos sem dar o devido valor. Uma amiga, que é um pouco mais "cheinha" e foge dos padrões da capa da revista, contou-me que não lê a revista, intimidada pela beleza das modelos que estampam mensalmente a capa. Bobagem. Leia a revista. Emagrecer é uma questão de hábito alimentar. Algumas vezes, é uma disfunção hormonal. Em 99% dos casos a obesidade é causada pela má alimentação (junk food). Se, no mês passado, ela me surpreendeu, a revista, não a minha Lioness, com um artigo sobre o comportamento sexual, agora ela traz um manual sobre como beijar um homem. Só espero que isso não se torne uma coisa mecânica. Sexo, antes era antecedido pela sedução. Onde ela foi parar?

Mulheres - Nova

A revista consegue continua a ser a mais inteligente das revistas femininas. A deste mês traz artigos interessantes. O que fala sobre "Os seis tipos de mulheres para quem os homens não conseguem dizer não", é bem verdadeiro. Quem é homem, sabe que é verdade. A verdade é que queremos ser seduzidos. Consegui "encaixar" minha Lioness, num desses tipos citados pela revista. Não vou contar para ela. Dominiquea. O que me espanta é que, numa época onde a comunicação eletrônica nos permite estarmos tão próximos, nunca estejamos tão distantes. Deve ser por isso que os relacionamentos, hoje em dia, se tornaram fugazes, como a fumaça de um cigarro. Pena.

Macharia de plantão

Durante a "semana do saco cheio", fiz um encontro entre "um cínico e os três canalhas" (eu sou o cínico). Concluímos, que a melhor série de TV chama-se "Californication". Nem um pouco "politicamente correta", para variar. Se ela fosse realizada no Brasil, seria um escândalo. Os "intelectuais" da USP e outros "quintais" cairiam matando. Mas ela foi feita nos EUA. Podem dizer o que for dos norte-americanos, mas eles são os responsáveis pela democracia em todo o continente americano. Já imaginou uma democracia à la Fidel Castro? Ou à moda do chefete Chavez? Descendo a profundezas abissais, Evo Morales? O Marco Aurélio Garcia, braço direito de uma certa criatura do mar que tem sonhos de estadista, disse desconhecer o caso do chinês agraciado pelo prêmio nobel da paz. Disse que o candidato dele era aquele índio da Bolívia! Ok. Nada contra os indígenas. But... Cada um na sua oca. Droga! Comecei falando da série Californication e acabei dizendo sobre política. Política é sempre um assunto polêmico. A eleição, na década de 50, do rinoceronte "Cacareco", e as mais recentes, do Clodovil (R.I.P.), do F. Aguiar (?), do Romário, do Tiririca, mostram insatisfação & ignorância. Araçatuba não elegeu ninguém. Tiririca teve nessa cidade 6.000 votos, me dizem. No próximo ano ela não terá recursos do estado, porque não possui representantes no Legislativo. Li isso numa das vezes que estava em Ata, na "Folha da Região". No dia 04/10 eu estava em Rio Preto e os jornais locais comemoravam os eleitos da cidade. Bateu uma inveja...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dicta & Contradicta

A revista deste semestre começa entrevistando o maior poeta vivo do nosso país: Ferreira Gullar. Os entrevistadores, Martim Vasques da Cunha, Guilherme Malzoni Rabello e Renato José de Moraes, demonstraram, pelo nível das perguntas realizadas, que conheciam o poeta e a sua obra. Isso pode parecer num primeiro momento uma coisa óbvia. Mas em se tratando de Brasil, não é não. Já perdi o número de vezes em que o entrevistador não sabe nada do entrevistado. Em que a matéria fica imprestável. E uma oportunidade interessante de se conhecer melhor o entrevistado acaba sendo desperdiçada em bobagens. Chamou a atenção, de quem leu a entrevista, o fato do poeta ter feito um "mea culpa" quando aborda o tema referente à sua militância política no passado. Hoje, ele se arrepende de ter feito parte da "esquerda" e não só critica a si mesmo como critica também os seus "companheiros". Concluiu, afinal de contas, que o socialismo desejado não levaria nada a lugar algum. Dá como exemplo as ditaduras de Cuba e da extinta União Soviética. O caos implantando pelo socialismo foi inevitável. Os governantes tinham tudo e o povo passava fome. O que me surpreendeu foi a sua abordagem do golpe que depôs o presidente socialista do Chile, Salvador Allende. Ele culpa a esquerda pela queda do presidente. Segundo ele, faltou bom senso, equilíbrio nas ações promovidas pelos socialistas no período que antecedeu o golpe. Poucos homens no Brasil teriam a coragem de assumir os erros cometidos no passado como Ferreira Gullar fez. A minha admiração, que já era grande (devido à qualidade da sua poesia), só aumentou.

Quando os anjos caem primeiro

Após um logo hiato provocado pela finalização, edição e publicação do meu livro, volto a escrever neste espaço novamente. Nada como escrever sobre os assuntos que mais te apetecem. Muitas pessoas perguntaram para mim, se aquilo que escrevi tem fundamento histórico ou tudo não passa de ficção. Então me proponho a explicar isso agora. eu não queria escrever um livro didático (não tenho saco para isso), no entanto, escrevi um livro real, orgânico, onde o personagem principal pode ser encontrado em cada um de nós. Coloquei o Ashe, a Úrsula e o Rael em lugares belíssimos como Menorca, Veneza, Florença, Cinque Terre vivendo situações repletas de ação, de aventura. Os lugares, que eu já visitei, estão lá como descrevi no livro. Já as ações... Não queria escrever sobre sertão nordestino, caatinga, pobreza e ignorância. Deixo a estética da pobreza para os pobres e ignorantes de espírito. Escrevi sobre sexo. Nada de politicamente correto. O politicamente correto matou a arte da sedução. Ashe & Úrsula formam um casal literalmente explosivo seja na cama ou na justiça que eles promovem por conta própria, pois a nossa é cega e está sempre atrasada... Escrevi sobre ação. Descrevi várias armas, da faca de arremesso, arco e flecha até armas de fogo sejam armas de mão, rifles e metralhadoras, até escopetas. Todas essas armas existem de verdade. Mas ambientei a ação em lugares bonitos, à exceção de havanha, é claro. Nada de falar em morro, tráfico e favela. Quem gosta disso são os intelectuais de esquerda que se masturbam e têm orgasmos quando falam disso. O próximo livro, The Peacemakers (Os Pacificadores) eu descrevo algumas ações do protagonista num morro do Rio de Janeiro. Mas em momento algum ele tenta "compreender" os bandidos. O objetivo do protagonista é um só: matá-los. Não espere em momento algum dos livros uma moral do protagonista, pelo simples fato de que ele não possui moral alguma. Leia e se divirta.