Na prática, a agência de classificação de risco acredita que as denúncias de corrupção e o balanço não auditado podem dificultar o acesso ao crédito da companhia
VEJA
Petrobras já anunciou diminuição de investimentos
(Vanderlei Almeida/AFP)
Este é o terceiro corte em ratings da Petrobras pela Moody's em apenas quatro meses e representa mais um revés para a estatal que enfrenta um grande escândalo de corrupção. Os outros dois haviam sido no início de outubro e começo de dezembro.
"A preocupação com as investigações sobre corrupção em curso e incertezas sobre a divulgação oportuna de comunicados financeiros auditados podem levar a significativas pressões de liquidez", disse a Moody's. Entre os ratings rebaixados estão: a dívida não garantida (passou de Baa2 para Baa3); a avaliação básica de crédito da empresa, de ba1 para ba2; e a dívida sênior não securitizada da petroleira, que caiu de Baa2 para Baa3.
A Moody's manteve os ratings da Petrobras sob revisão para um possível novo rebaixamento. A Petrobras não respondeu ao pedido de entrevista para comentar o rebaixamento pela Moody's.
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