Pentágono revela que poderá usar armas cibernéticas
FSP
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou nesta quinta (23) uma nova
estratégia de segurança cibernética, na primeira menção pública aos
planos de Washington de usar armas virtuais em conflitos contra
inimigos.
O documento diz que o Pentágono "poderá usar operações cibernéticas para
atingir as redes de comando e controle, infraestrutura militar e as
capacidades de armamento de seus adversários".
No texto, o diretor de inteligência nacional nomeia a ameaça cibernética
como a mais importante entre 2013 e 2015, deixando o terrorismo em
segundo lugar pela primeira vez desde os atentados de 2001.
O secretário de Defesa, Ashton Carter, revelou nesta quinta, em discurso
na Universidade de Stanford, na Califórnia, que hackers russos
conseguiram acessar materiais não-confidenciais na rede do Pentágono
neste ano. A brecha, no entanto, foi identificada e corrigida em 24
horas, afirmou.
O governo lançou a estratégia na Califórnia, que abriga o Vale do
Silício, para tentar melhorar a relação com grandes empresas de
tecnologia e buscar ajuda no desenvolvimento de ferramentas. Companhias
como Google e Facebook ainda se ressentem por ter tido sua imagem
prejudicada pela revelação do programa de espionagem americano, em 2013.
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