Ao menos oitenta terroristas receberam ajuda, como seguro-desemprego e auxílio-creche, enquanto lutavam no Oriente Médio
Paula Pauli - VEJA
A Dinamarca é um dos países com sistema de benefícios sociais mais
generosos do mundo e seu governo é de centro-esquerda. Depois da
Bélgica, o país é o que, proporcionalmente ao tamanho da população de
5,6 milhões de habitantes, mais manda soldados para a guerra na Síria e
no Iraque.
Situação parecida foi detectada na Austrália. Uma investigação federal concluída no final do ano passado constatou que quase todos os jihadistas que partiram desse país para somar-se ao Isis eram contemplados por algum programa social. Dos 57 australianos que foram para o Oriente Médio, 55 estavam na lista dos beneficiários porque tinham filhos pequenos, alguma doença ou não encontravam trabalho.
Os dois casos evidenciam os perigos da excessiva tolerância com terroristas. Na segunda-feira, 25, no funeral de um jihadista dinamarquês morto por esfaqueamento, um grupo que assistia à cerimônia atacou patrulhas policiais com pedras. Um dos policiais sacou a arma e efetuou um disparo. O grupo fugiu e foi perseguido por policiais. Cinco homens foram detidos e liberados em seguida. O funeral era de Andres Vo Riis, que aparecia em fotos no Facebook com uma Kalashnikov AK 47 e com uma bandeira islâmica preta. Seu irmão mais velho é uma figura conhecida na comunidade islâmica da Dinamarca e tem lutado na Síria.
Situação parecida foi detectada na Austrália. Uma investigação federal concluída no final do ano passado constatou que quase todos os jihadistas que partiram desse país para somar-se ao Isis eram contemplados por algum programa social. Dos 57 australianos que foram para o Oriente Médio, 55 estavam na lista dos beneficiários porque tinham filhos pequenos, alguma doença ou não encontravam trabalho.
Os dois casos evidenciam os perigos da excessiva tolerância com terroristas. Na segunda-feira, 25, no funeral de um jihadista dinamarquês morto por esfaqueamento, um grupo que assistia à cerimônia atacou patrulhas policiais com pedras. Um dos policiais sacou a arma e efetuou um disparo. O grupo fugiu e foi perseguido por policiais. Cinco homens foram detidos e liberados em seguida. O funeral era de Andres Vo Riis, que aparecia em fotos no Facebook com uma Kalashnikov AK 47 e com uma bandeira islâmica preta. Seu irmão mais velho é uma figura conhecida na comunidade islâmica da Dinamarca e tem lutado na Síria.
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