Vítimas eram acusadas pelos terroristas de terem combatido o avanço do grupo radical junto do Exército sírio
VEJA
Ruínas de um teatro romano na cidade de Palmira, na Síria(Omar Sanadiki/Reuters)
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) utilizou as ruínas da cidade história de Palmira,
na Síria, para cometer mais uma das suas atrocidades. Nesta
quarta-feira, os jihadistas fuzilaram 20 homens no anfiteatro romano que
foi construído entre os séculos I e II d.C. Rami Abdel Rahman, diretor
do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, afirmou que o EI
assassinou as vítimas em frente a uma multidão. Todos os mortos eram
muçulmanos xiitas e alauitas que teriam se unido às Forças Armadas
sírias para impedir o avanço dos extremistas na região.
Acredita-se que os terroristas tenham executado 217 pessoas, incluindo 67 civis, desde a tomada de Palmira na última quinta-feira. Os extremistas mantêm cerca de 600 prisioneiros na cidade síria.
Os jihadistas divulgaram nesta quarta-feira um vídeo em que andam pelas ruínas de Palmira. Não há nenhum indício de que os radicais tenham destruído qualquer relíquia arqueológica até momento. De acordo com o jornal The Guardian, terroristas disseram a civis da cidade que não danificarão as ruínas porque elas não simbolizam blasfêmias ao Islã. Ativistas acreditam que Palmira será poupada porque a maioria do sítio arqueológico consiste apenas em colunas e construções antigas sem a presença de desenhos de animais e pessoas. Os radicais consideram uma ofensa qualquer representação de culturas pré-islâmicas, o que implica na demolição de estátuas e ídolos. A cidade assíria de Nimrod e museus no Iraque já foram destruídos pelo EI.
Os jihadistas divulgaram nesta quarta-feira um vídeo em que andam pelas ruínas de Palmira. Não há nenhum indício de que os radicais tenham destruído qualquer relíquia arqueológica até momento. De acordo com o jornal The Guardian, terroristas disseram a civis da cidade que não danificarão as ruínas porque elas não simbolizam blasfêmias ao Islã. Ativistas acreditam que Palmira será poupada porque a maioria do sítio arqueológico consiste apenas em colunas e construções antigas sem a presença de desenhos de animais e pessoas. Os radicais consideram uma ofensa qualquer representação de culturas pré-islâmicas, o que implica na demolição de estátuas e ídolos. A cidade assíria de Nimrod e museus no Iraque já foram destruídos pelo EI.
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