Deputados do partido vão questionar no STF a decisão da Câmara que inclui na Constituição o financiamento empresarial de campanha
Gabriel Castro - VEJA
Plenário da Câmara dos Deputados(Waldemir Barreto/Ag. Senado)
Parlamentares do PT vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a proposta que incluiu o financiamento empresarial na Constituição. Os petistas, acompanhados de integrantes de siglas esquerdistas como PCdoB e PSOL, questionam a forma como a medida foi aprovada nesta quarta-feira. Sessenta e três deputados de cinco partidos assinam o mandado de segurança. Os petistas são maioria.
Depois de se beneficiar das doações privadas, via caixa um - com
propina disfarçada - e caixa dois assumido, no petrolão e no mensalão, o
PT resolveu encampar a tese de que as doações privadas são a maior
causa da corrupção.
No mandado de segurança, os parlamentares alegam que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descumpriu o Regimento ao colocar em votação uma emenda aglutinativa apresentada pelo PRB. Segundo os petistas, não havia apoio suficiente para que a proposta entrasse na pauta. Além disso, eles afirmam que o texto retomou uma proposta que já havia sido rejeitada no dia anterior.
O texto permite que as empresas façam doações para partidos, mas não para candidatos. Já as pessoas físicas continuam autorizadas a doar para siglas e para os candidatos. A proposta difere daquela rejeitada no dia anterior, que também permitia as doações de empresas para as contas eleitorais de candidatos.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) acusou o presidente da Câmara de ter feito pressão pela aprovação da medida. "Ele ameaçou os partidos pequenos que retaliaria na votação da cláusula de barreira", afirmou o petista nesta quinta.
No mandado de segurança, os parlamentares alegam que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descumpriu o Regimento ao colocar em votação uma emenda aglutinativa apresentada pelo PRB. Segundo os petistas, não havia apoio suficiente para que a proposta entrasse na pauta. Além disso, eles afirmam que o texto retomou uma proposta que já havia sido rejeitada no dia anterior.
O texto permite que as empresas façam doações para partidos, mas não para candidatos. Já as pessoas físicas continuam autorizadas a doar para siglas e para os candidatos. A proposta difere daquela rejeitada no dia anterior, que também permitia as doações de empresas para as contas eleitorais de candidatos.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) acusou o presidente da Câmara de ter feito pressão pela aprovação da medida. "Ele ameaçou os partidos pequenos que retaliaria na votação da cláusula de barreira", afirmou o petista nesta quinta.
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