terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quando os anjos caem primeiro

Após um logo hiato provocado pela finalização, edição e publicação do meu livro, volto a escrever neste espaço novamente. Nada como escrever sobre os assuntos que mais te apetecem. Muitas pessoas perguntaram para mim, se aquilo que escrevi tem fundamento histórico ou tudo não passa de ficção. Então me proponho a explicar isso agora. eu não queria escrever um livro didático (não tenho saco para isso), no entanto, escrevi um livro real, orgânico, onde o personagem principal pode ser encontrado em cada um de nós. Coloquei o Ashe, a Úrsula e o Rael em lugares belíssimos como Menorca, Veneza, Florença, Cinque Terre vivendo situações repletas de ação, de aventura. Os lugares, que eu já visitei, estão lá como descrevi no livro. Já as ações... Não queria escrever sobre sertão nordestino, caatinga, pobreza e ignorância. Deixo a estética da pobreza para os pobres e ignorantes de espírito. Escrevi sobre sexo. Nada de politicamente correto. O politicamente correto matou a arte da sedução. Ashe & Úrsula formam um casal literalmente explosivo seja na cama ou na justiça que eles promovem por conta própria, pois a nossa é cega e está sempre atrasada... Escrevi sobre ação. Descrevi várias armas, da faca de arremesso, arco e flecha até armas de fogo sejam armas de mão, rifles e metralhadoras, até escopetas. Todas essas armas existem de verdade. Mas ambientei a ação em lugares bonitos, à exceção de havanha, é claro. Nada de falar em morro, tráfico e favela. Quem gosta disso são os intelectuais de esquerda que se masturbam e têm orgasmos quando falam disso. O próximo livro, The Peacemakers (Os Pacificadores) eu descrevo algumas ações do protagonista num morro do Rio de Janeiro. Mas em momento algum ele tenta "compreender" os bandidos. O objetivo do protagonista é um só: matá-los. Não espere em momento algum dos livros uma moral do protagonista, pelo simples fato de que ele não possui moral alguma. Leia e se divirta.

Nenhum comentário: