Em 2013, foram 8,4 milhões de tablets vendidos no país.
O Brasil vendeu mais tablets do que notebooks e computadores de mesa
pela primeira vez no ano de 2013, de acordo com dados apurados pela
consultoria de tecnologia IDC e repassados ao G1 com exclusividade.
As lojas brasileiras comercializaram 8,4 milhões dos aparelhos sem teclado, um salto de 157% em relação ao volume total vendido em 2012. Os tablets haviam superado os computadores de mesa (desktops) ainda no segundo trimestre de 2013 (1,9 milhão contra 1,5 milhão).
Foi somente entre outubro e dezembro que ultrapassaram também os notebooks (3 milhões contra 2 milhões), impulsionados pelas vendas de fim de ano e por promoções como a da Black Friday.
Para a IDC, o custo mais atrativo é um dos fatores que explicam a guinada. Para quem associa tablet a iPads, os dados provam que a realidade brasileira é outra. Em média, um desses aparelhos custava R$ 520 em 2013 –em 2012, o valor era de R$ 761.
O mercado é dominado por aparelhos de baixo custo: 60% das vendas são de aparelhos que custam até R$ 500. A faixa de preço (acima de R$ 1 mil) dos iPads, da Apple, e os dispositivos mais sofisticados da linha Galaxy, da Samsung, representa apenas 13%.
“O outro fator é a diversidade do público que o produto atende. Além daqueles voltados para jovens, tem aparelhos customizados para o público infantil”, explica Pedro Hagge, analista da IDC. “Além do fator inovação, essa nova geração de usuários já se adapta a essas novas tecnologias de toque na tela, de portabilidade. A geração anterior tem uma certa dificuldade na transição, estava acostumado ao formato tradicional.”
A virada no mercado de microcomputadores chega ao Brasil com um ano de atraso em relação ao que já havia acontecido com o resto do mundo. Em 2012, as vendas globais de tablets (60 milhões) ultrapassaram as de notebooks (50 milhões) e de desktops (36,5 milhões).
Meu primeiro tablet
No país, o aparelho chega a ser o primeiro dispositivo com capacidade computacional de muitos usuários, diz Hagge. “Esses tablets de entrada aceleram a inclusão digital no Brasil. Permite um dispositivo próprio às pessoas que acessam a internet.”
Segundo a IDC, os computadores (notebooks e desktops) ainda são atrativos por ainda estarem associados à produção de conteúdo, o que cativa os setores corporativo e público. Esse cenário, porém, está mudando. Na semana passada, a Microsoft liberou uma versão de seu pacote de produtividade Office para iPads.
Apesar da entrada de vez da maior empresa de software na chamada era pós-PC, a IDC afirma que ainda são poucos os tablets utilizados para produção de conteúdo, o que dá sobrevida aos computadores.
“Tem ainda uma disparidade grande de preços. Um computador de entrada faz isso, já um tablet com essas capacidades está posicionado para um público mais ‘premium’”, completa Hagge.
Em média, um computador custa R$ 1.580 no Brasil (R$ 1.777 para notebooks, R$ 1.312, para desktops).
Para 2014, a expectativa da IDC é que os tablets continuem avançando, mas que ainda não irão ultrapassar a categoria de computadores (notebooks e desktops). O Brasil deve fechar com 11,1 milhões de tablets vendidos e 12,9 milhões de PCs (8,4 milhões de notebooks e 5 milhões de desktops).
As lojas brasileiras comercializaram 8,4 milhões dos aparelhos sem teclado, um salto de 157% em relação ao volume total vendido em 2012. Os tablets haviam superado os computadores de mesa (desktops) ainda no segundo trimestre de 2013 (1,9 milhão contra 1,5 milhão).
Foi somente entre outubro e dezembro que ultrapassaram também os notebooks (3 milhões contra 2 milhões), impulsionados pelas vendas de fim de ano e por promoções como a da Black Friday.
Para a IDC, o custo mais atrativo é um dos fatores que explicam a guinada. Para quem associa tablet a iPads, os dados provam que a realidade brasileira é outra. Em média, um desses aparelhos custava R$ 520 em 2013 –em 2012, o valor era de R$ 761.
O mercado é dominado por aparelhos de baixo custo: 60% das vendas são de aparelhos que custam até R$ 500. A faixa de preço (acima de R$ 1 mil) dos iPads, da Apple, e os dispositivos mais sofisticados da linha Galaxy, da Samsung, representa apenas 13%.
“O outro fator é a diversidade do público que o produto atende. Além daqueles voltados para jovens, tem aparelhos customizados para o público infantil”, explica Pedro Hagge, analista da IDC. “Além do fator inovação, essa nova geração de usuários já se adapta a essas novas tecnologias de toque na tela, de portabilidade. A geração anterior tem uma certa dificuldade na transição, estava acostumado ao formato tradicional.”
A virada no mercado de microcomputadores chega ao Brasil com um ano de atraso em relação ao que já havia acontecido com o resto do mundo. Em 2012, as vendas globais de tablets (60 milhões) ultrapassaram as de notebooks (50 milhões) e de desktops (36,5 milhões).
Meu primeiro tablet
No país, o aparelho chega a ser o primeiro dispositivo com capacidade computacional de muitos usuários, diz Hagge. “Esses tablets de entrada aceleram a inclusão digital no Brasil. Permite um dispositivo próprio às pessoas que acessam a internet.”
Segundo a IDC, os computadores (notebooks e desktops) ainda são atrativos por ainda estarem associados à produção de conteúdo, o que cativa os setores corporativo e público. Esse cenário, porém, está mudando. Na semana passada, a Microsoft liberou uma versão de seu pacote de produtividade Office para iPads.
Pedro Hagge, analista da consultoria IDC (Foto:
Divulgação/IDC)
Baixar os aplicativos Word, Excel e PowerPoint é gratuito se o usuário
quiser apenas ler arquivos. Se quiser editá-los, tem de pagar R$ 209 ao
ano –assinantes do Office 365 já estão contemplados.Divulgação/IDC)
Apesar da entrada de vez da maior empresa de software na chamada era pós-PC, a IDC afirma que ainda são poucos os tablets utilizados para produção de conteúdo, o que dá sobrevida aos computadores.
“Tem ainda uma disparidade grande de preços. Um computador de entrada faz isso, já um tablet com essas capacidades está posicionado para um público mais ‘premium’”, completa Hagge.
Em média, um computador custa R$ 1.580 no Brasil (R$ 1.777 para notebooks, R$ 1.312, para desktops).
Para 2014, a expectativa da IDC é que os tablets continuem avançando, mas que ainda não irão ultrapassar a categoria de computadores (notebooks e desktops). O Brasil deve fechar com 11,1 milhões de tablets vendidos e 12,9 milhões de PCs (8,4 milhões de notebooks e 5 milhões de desktops).
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