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Aumente seu QI empresarial e conheça melhor seu local de trabalho com essas dicas e estatísticas da Harvard Business Review online. Para um olhar mais atento a estes temas, consulte o site hbr.org.
Dicas
O modo seguro de discordar de seu chefeVocê deve poder expressar seus pontos de vista de modo aberto e honesto, mas pode ser complicado discordar de sua chefe. Você precisa expressar a divergência de forma eficaz. Primeiro, tenha uma conversa sobre como lidar com discordâncias quando surgirem. Ajuda a estabelecer essas práticas quando há calma e não há muito em jogo. Antes de discordar, assegure a seu chefe que você o respeita, assim como a posição dele. Então o ajude a ver o quadro maior. Emoldure seu argumento no contexto de um propósito mútuo para lembrá-la que vocês estão trabalhando para as mesmas metas. Peça permissão para oferecer um ponto de vista diferente. Por exemplo, se você estiver tentando expressar reservas a respeito de uma decisão, diga: "Eu gostaria de compartilhar uma preocupação, mas temo que soará que duvido de seu caráter. Não duvido. Mas não acho que seria plenamente leal se não compartilhasse meu ponto de vista. Posso?"
(Adaptado de "How to Disagree With Your Boss", de Joseph Grenny.)
Forme a equipe virtual certa
É difícil acertar equipes virtuais. Se você quiser liderar e administrar uma de modo eficaz, comece formando a equipe certa. Você não chegará a lugar nenhum sem contratar e desenvolver pessoas adequadas para trabalho em equipe virtual, as colocando em grupos de tamanho certo e dividindo o trabalho apropriadamente. Quando formar uma equipe, realize entrevistas comportamentais e testes de personalidade para procurar por qualidades como boa habilidade de comunicação, alta inteligência emocional, capacidade de trabalhar de forma independente, forte capacidade de recuperação de problemas e sensibilidade em relação a outras culturas. Se você herdar uma equipe, use as mesmas ferramentas para avaliar os pontos fortes e fracos das pessoas e então treiná-las nos talentos que carecem. As equipes virtuais mais eficazes geralmente têm menos de 10 pessoas, de modo que as mantenha pequenas. Se um projeto for complexo demais e exigir mais pessoas, divida todo mundo em equipes menores capazes de se concentrar em uma meta mais específica.
(Adaptado de "Getting Virtual Teams Right", de Keith Ferrazzi.)
Estabeleça o tom certo para uma conversa de feedback
Os primeiros momentos de uma sessão de feedback são cruciais. Os sinais iniciais que enviar influenciarão a postura da pessoa ao longo do restante da conversa. Não há fórmula à prova de falha para uma discussão de feedback, mas estes princípios ajudarão:
– Sente-se sem obstáculos físicos, como mesas, entre vocês.
– Adapte seu estilo de comunicação. Por exemplo, se a pessoa for muito social, passe alguns minutos conversando casualmente antes de iniciar a sessão de feedback.
– Pense em si mesmo como um professor experiente: demonstre confiança em sua orientação, mas sem paternalismo ou julgamento.
– Considere o ponto de vista da pessoa. Tente entender quem ela é e como deseja crescer.
– Coloque-se no lugar da pessoa. Considere o que você precisaria ouvir na conversa para sair com a sensação de estar pronto para mudar.
(Adaptado de "Giving Effective Feedback" da série "20 Minute Manager.)
Autonomia é chave para melhor motivação
A questão de como melhor motivar os funcionários tem desafiado muitos líderes. Mas se você se concentrar em três necessidades psicológicas universais –autonomia, relacionamento e competência–descobrirá que não é tão complicado. Veja a autonomia. As pessoas precisam acreditar que têm opções e que estão encarregadas do que estão fazendo. A forma como você emoldura a informação e situações influencia se a pessoa sentirá que conta com autonomia. Assim, ao discutir as metas, não as faça parecer como ordens ou medidas pelas quais alguém será avaliado –as emoldure como essenciais para o sucesso da pessoa e uma oportunidade de atingir uma meta significativa. E não aplique pressão para o desempenho. Um desempenho de pico sustentado é resultado das pessoas agirem porque assim escolheram, não porque sentem que precisam.
(Adaptado de "What Maslow's Hierarchy Won't Tell You About Motivation", de Susan Fowler.)
Não deixe o medo do palco estragar sua apresentação
Falar em público costuma ser um dos principais itens na lista de medos das pessoas. Mas com frequência, o público está torcendo por você e deseja ouvir o que você tem a dizer. Se você usar a apresentação como uma oportunidade para ensinar e persuadir (não como forma de exibir seu conhecimento), você o conquistará. Lembre-se que os sinais psicológicos do medo do palco –aceleração do batimento cardíaco, suor nas mãos, dor de estômago– são bem menos visíveis para o público. Você provavelmente não parecerá tão mal quanto se sente. E se a negatividade começar a nublar seus pensamentos –eu sou uma fraude, isto está horrível– contrabalance. Diga a si mesmo: "eu ficarei bem". "Sou apaixonado por este assunto." "Eu já falei sobre isso muitas vezes." Pode parecer bobo, mas falar consigo mesmo de forma positiva realmente ajuda. Finalmente, relaxe um pouco no seu roteiro e fale de coração. Isso ajuda a não soar ensaiado demais.
(Adaptado de "How To Give a Stellar Presentation", de Rebecca Knight.)
Pontos de virada
O tratamento tradicional dado pela China a gênero afetou a habilidade cognitiva1.0 mais alto em uma escala de 0 a 11:As mulheres na China com 45 anos ou mais apresentam resultados mais baixos que os homens em uma medição de cognição, provavelmente porque as meninas recebiam tradicionalmente nutrição e educação piores, especialmente nas áreas mais pobres, diz uma equipe liderada por Xiaoyan Lei, da Universidade de Pequim. Em uma escala de 0 a 11 baseada na recordação de substantivos chineses e na capacidade de contar regressivamente de 100 de 7 em 7 (93,86, etc.), os homens de uma província industrializada e de uma subdesenvolvida apresentaram resultados cerca de 1.0 mais altos que as mulheres, em média. Não há mais disparidade em habilidade cognitiva entre os jovens adultos na China, disseram os pesquisadores.
(Fonte: "The Journal of Human Resources)
Uma visita ao caixa eletrônico muda você um pouco
60% das pessoas:Quando uma mulher em uma cidade francesa derrubou "acidentalmente" um passe de ônibus na rua como parte de um experimento, 96% das pessoas a avisaram a respeito. Mas essa proporção cai para 60% entre as pessoas que manusearam dinheiro em um caixa eletrônico poucos segundos antes, disseram Nicolas Guéguen e Céline Jacob, da Université de Bretagne-Sud, na França. O resultado de que pessoas apresentam menor probabilidade de ajudar outras após manusearem dinheiro apoia a teoria de que o dinheiro ativa uma sensação de autossuficiência, o que diminui a motivação para contatos sociais.
(Fonte: "The Journal of Socio-Economics")
O calor induz as pessoas a se conformarem
Maior a probabilidade de concordar com as previsões de preços das ações:Participantes de uma pesquisa em uma sala quente (em comparação a outros em uma sala mais fria, mas não desconfortável) relataram se sentir mais próximas das pessoas à sua volta, diz uma equipe liderada por Xun "Irene" Huang, do Lingnan College-Sun Yat-sen University, na China. Os participantes na pesquisa também apresentaram maior probabilidade de: dizer que comprariam o controle remoto para TV preferido pela maioria dos demais participantes; concordar com participantes anteriores em suas previsões de preços das ações; e apostar no "favorito" em uma corrida de cavalos hipotética.
(Fonte: "Journal of Consumer Psychology")
Empresas desviam quantidades imensas de dinheiro da África
US$ 60 bilhões por ano:Grandes empresas realizam vastos golpes para evitar o pagamento de impostos aos governos africanos, segundo um relatório conjunto da ONU-União Africana citado pelo "The Wall Street Journal". Como os governos carecem de perícia e força de fiscalização para impedir essas práticas, as empresas frequentemente subfaturam os bens que importam ou vendem para evitar pagar impostos, e os lucros resultantes costumam ser desviados para o exterior, resultando em até US$ 60 bilhões sendo retirados da África ilegalmente por ano, diz o relatório.
(Fonte: "The Wall Street Journal")
Por que alguns optam pelo caminho do empreendedorismo
3,7 contra 1,9 em uma escala de 1 a 4 de disposição empresarial:jovens com um bom equilíbrio de habilidades e contatos sociais –incluindo conexões escolares, profissionais, familiares e de amigos– apresentam maior probabilidade de aspirar ao empreendedorismo do que aqueles com habilidades especializadas e conjuntos menores de contatos (3,7 contra 1,9 em uma escala de 1 a 4 de disposição empresarial), dizem Uschi Backes-Gellner, da Universidade de Zurique, e Petra Moog, da Universidade de Siegen, na Alemanha. Analisando dados de mais de 2.000 jovens alemães, os pesquisadores disseram que indivíduos equilibrados preferem o empreendedorismo, porque sentem que seriam mais bem-sucedidos nisso. Aqueles com conjuntos mais estreitos de habilidades e contatos tendem a preferir –e são mais adequados para– ser funcionários.
(Fonte: "The Journal of Socio-Economics")
Tradutor: George El Khouri Andolfato
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