sexta-feira, 4 de março de 2011

Brasil IV: O Hospício e o Circo

Salve o Dia Internacional da Mulher (antes que ele acabe).
"As ditaduras são vistas como regimes de ódio. Mas a pior ditadura é a ditadura do amor. Entre as ditaduras do amor, a mais perversa é a que abocanha a mulher, condenada a amar a sua prole." Paulo Ghiraldelli Jr.
Mr. Ghiraldelli é paciente do Hospício Brasil. Está habituado e emitir opiniões esdrúxulas e não ser contestado. Mas, dada a natureza dos pacientes do hospício, nada mais se poderia esperar do que a completa mudez e ignorância. Ele se propõe a "educar" os pacientes. Aqueles poucos que não aceitaram o tratamento tiveram que sair do hospício (ver: Mito da Caverna - Platão - República, capítulo VII).
Em 16/01/2011, ele escreveu um artigo cujo título é "A Ditadura do Amor".
Ele chama a si próprio de "o" filósofo de São Paulo, capaz de opinar sobre vários assuntos com profundidade:
"Mas nós filósofos, que não temos como solucionar os problemas com tanta facilidade assim..."
Será que ele já ouviu falar do princípio lógico da Navavalha de Occan? (ver: Guilherme de Occan).
Sobre a "ditadura do amor": não creio que ele seja o mais indicado a falar sobre isso, pois ele é famoso não apenas como "médico" do hospício (ver a nota abaixo transcrita), mas também é conhecido por fazer fama como fotógrafo. As fotos que ele tira da sua mulher em poses eróticas fez a sua fama nas redes sociais. É só conferir. Faz a alegria dos estudantes universiotários. Talvez é isso que ele pense quando se refere na liberdade e na emancipação feminina, não sei, pois já faz tempo que eu fugi do hospício. Devem ser valores novos, que fogem aos valores da Civilização Ocidental e aos fundamentos da tradição judaico-cristã.
Esses valores são fundamentais para se estruturar a cultura da nossa civilização e sem eles corremos o risco de ver a sociedade enfraquecida, correndo o risco de desabar como as casas desabam no Rio de Janeiro.
No artigo, Mr. Ghiraldelli critica psicólogos, terapeutas, pedagogos por imporem o que ele chamou de "movimento pelo brincar". Critica-os dizendo que eles defendem a idéia de que a criança precisa brincar. Segundo eles, uma das funções dos pais é brincar com os filhos. Ele é contra essa idéia:
"A mãe é trazida para dentro de casa, amarrada com bola de ferro aos filhos, infantilizada pelas brincadeiras de crianças, separada da sua vida sexual e, então, ou se transforma em bola de puro amor ou deve ser jogada no poço do desprezo. É claro que as mulheres, diante disso, entram em depressão."
No Hospício Brasil, é considerado normal que algumas mulheres joguem os filhos pela janela do apartamento, espanquem as crianças, queimem-as com cigarros, etc. É uma solução dada por uns dos médicos de plantão para que as mulheres não entrem em depressão.
Se a mulher não está disposta a amar os seus próprios filhos, é melhor que não os tenha. Mas interromper a gravidez não é a solução. A solução é não engravidar. Qualquer cretina, mesmo aquelas do hospício, sabe como evitar a gravidez.
Li espantado o "pensamento profundo" do filósofo.
Aliás, qual livro que ele escreveu que traz ideias novas? Ou ele só escreve sobre o pensamento dos outros, como a Marilena Chauí?

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